UM ESTUDO DE REVISÃO SOBRE OS SABERES NECESSÁRIOS AOS ORIENTADORES DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI (PARTE 2)

INTRODUÇÃO: Os programas de Pós-graduação Stricto Sensu- PGSS são os responsáveis pela formação dos pesquisadores a nível de mestrado e doutorado no Brasil, e é por meio da pesquisa acadêmica se tem os desenvolvimentos científicos e tecnológicos do país. Para o processo de formação é necessário que o discente possua um orientador experiente para norteá-lo neste processo, pois este, será o responsável por acompanhar o desenvolvimento do pós-graduando e o respectivo sucesso em sua formação. Para que haja uma orientação mais assertiva, faz-se necessário aos orientadores possuir aparatos que visam encaminhar a orientação ao planejamento pré-estabelecido. Diante disto, o artigo em questão trata-se de uma pesquisa no tipo estado da arte, levantando um corpus de pesquisa afim de analisar as competências necessárias aos orientadores formadores de pesquisadores. OBJETIVOS: Diante disto, o artigo em questão trata-se de uma pesquisa no tipo estado da arte, levantando um corpus de pesquisa afim de analisar as competências necessárias aos orientadores formadores de pesquisadores. MATERIAIS E MÉTODO: A coleta de dados se delimitou ao século XXI e os dados foram adquiridos por meio da plataforma Web of Science, a qual apresentou 774 documentos válidos. Após os processos de exclusão para delimitação do corpus de pesquisa restaram 17 artigos para a análise. Utilizou-se como critérios de inclusão, pesquisas que foram publicadas no século XXI, e que abordavam diretamente o processo de orientação na PGSS em educação. RESULTADOS: A partir disso, foi realizado o levantamento teórico que delimitou as competências necessárias aos orientadores, foi possível realizar a análise e exposição dos resultados obtidos. Os resultados das pesquisas apontam que os orientadores devem manter uma relação saudável com os seus orientandos; devem promover interações consistentes bem como a ampliação de seus repertórios metodológicos, ressalta-se a importância do orientador em ter uma autorreflexão quanto aos seus comportamentos auxilia na melhoria do seu desempenho como orientador e no desenvolvimento do orientando; ele deve mostrar-se atento as necessidades dos orientandos e ser empático; fornecer feedback; ajudar a encontrar e escolher alternativas para o encaminhamento das pesquisas; conceder aconselhamento/instrução, ter compromisso com o orientando para uma conclusão de trabalhos bem-sucedida; facilitar o contato entre orientando e orientador, superar a relação subordinado-superior em que não ocorre a independência do orientando, comunicação direta, amigável e sincera, confiança para interação; competências por parte do orientador para a realização de estudos de revisão, explicação e planejamento dos processos de formação da PGSS, aconselhamento personalizado, comunicação, elaboração e avaliação de acordo com combinados prévios; conhecer os alunos para aplicar estratégias a fim de adquirir um melhor aprendizado; compreender que existem fatores externos que influenciam diretamente as obrigações do orientando, tais como: tempo e responsabilidades familiar, dizer ao orientando exatamente o que ele diria a um colega, evitando falar mal e julgar o alunos para os colegas; ouvir os alunos sobre questões pessoais demostrando uma sensibilidade, possuir habilidades psicológicas; serem flexíveis.  CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por fim, percebe-se que existe a necessidade de um maior planejamento e estudo acerca da formação de e exercício da orientação de pesquisadores.

PALAVRAS-CHAVE: Orientação acadêmica; Pós-graduação; Estado da arte; Saberes; Competências.