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MANEJO COMPORTAMENTAL E TREINAMENTO DE CÃES DE ABRIGO PARA INTERVENÇÕES ASSISTIDAS POR ANIMAIS

MARÇAL, Leila Scucato ¹; MARTINS, Maria Natalia ³; SANTOS, Raphaela Maria Kuniyoshi Moreira Dos ³; SMANIOTTO, Pedro ³; WISNESKI, Rafael ³; PIMPAO, Claudia Turra ²
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Curso do(a) Estudante: Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Os problemas comportamentais estão entre as principais causas de abandono de animais. A prevalência destas condições em cães de abrigo tende a ser maior quando comparada à população de domiciliados. O uso de técnicas de adestramento e modificações comportamentais, para reverter ou controlar problemas de conduta, tem sido adotada por diversos abrigos, com reflexos positivos nas chances de adoção. As IAAs vem sendo realizadas com frequência em quase todo o mundo e visam promover a melhora social, física, emocional e cognitiva, sendo o animal inserido em grupos de pessoas ou de forma individual. Seus benefícios, incluem a redução do estresse e ansiedade, além de uma influência positiva em parâmetros fisiológicos, tais como, redução da pressão arterial e frequência cardíaca, e em parâmetros clínicos, endócrinos e comportamentais. OBJETIVOS: realizar o manejo comportamental e de treinamento dos cães em situação de abrigo alojados na FEGA – PUCPR, visando garantir uma nova oportunidade social ou laboral. MATERIAIS E MÉTODO: Inicialmente 15 cães distribuídos em 3 recintos, após 4 exclusões a amostra ficou em 11 cães. Foi aplicado um protocolo de treinamento com os comandos senta, deita, fica e vem, os métodos utilizados foram Luring, Capturi e Shapping, em conjunto com o desvio de comportamento. Todo o manejo comportamental e adestramento foi feito baseado nos princípios de bem-estar animal, optando por métodos de reforço e não punitivos. RESULTADOS: A partir desse experimento pôde-se verificar que cães de abrigo podem se tornar cães de intervenção. Sendo que um deles já está atuando e dois estão passando por um treinamento mais específico para atuação. Além disso, foi observado que os cães com maior socialização e treinamento foram adotados mais rapidamente. De um total de 11 cães, que permaneceram no experimento, 4 conseguiram completar o protocolo de treinamento, 3 atingiram parcialmente, e 4 não estavam aptos à treinamento. O treinamento e manejo comportamental de cães de abrigo possuí uma dinâmica diferente da de cães domiciliados. O contexto do abrigo engloba diversas questões que dificultam o processo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O manejo comportamental e treinamento dos cães abrigados na FEGA garantiram o bem-estar coletivo e individual, por meio da recreação, sociabilização, dessensibilização, enriquecimento ambiental e adestramento. Gerando um incremento comportamental desses animais, proporcionando uma nova oportunidade social ou laboral. Muitos resultados positivos foram atingidos ao longo e ao final dessa intervenção.

PALAVRAS-CHAVE: Intervenções assistidas por animais; Adestramento; Manejo comportamental; Bem-estar.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador