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RELAÇÃO DA PANDEMIA DO COVID-19 COM O USO DE DROGAS ILÍCITAS

MORRO, Pedro Henrique Bergamin ¹; ANTONUCCI, Adriano Torres ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Londrina, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina, PR.

INTRODUÇÃO: Existem estudos que evidenciam que em momentos de estresse mundiais, como guerras, o início da guerra ao terror e pandemias, houve aumento do consumo de drogas lícitas ou ilícitas. OBJETIVOS: O objetivo geral do presente estudo é analisar como a pandemia alterou o uso de drogas (droga se entendo pelo uso de remédios, drogas lícitas e ilícitas) entre jovens adultos. Especificando quais tipos de drogas passaram a ser usadas ou deixadas de ser usada, quantas vezes se utilizou drogas, qual o grau de urgência do uso e se houve consequências sociais, financeiras ou fisiológica. • Como objetivo específico é valido ressaltar o mapeamento do uso de drogas por jovens adultos no atual momento da sociedade. • Além de se compreender como possíveis eventos futuros podem a distribuição do uso. MATERIAIS E MÉTODO: Tendo isso em vista, o presente projeto investigou se estudantes do ensino superior apresentaram o mesmo aumento de consumo no período da pandemia em comparação ao período anterior à pandemia. Para realizar a avaliação, foi realizada uma adaptação do teste ASSIST que abordou o uso de tabaco, álcool, maconha, cocaína, estimulantes, sedativos, inalantes, alucinógenos e opiáceos para ambos os períodos. A divulgação foi realizada por meio de e-mail e grupos de Facebook, Instagram e WhatsApp. RESULTADOS: 93 estudantes do ensino superior responderam ao questionário, 86 já haviam utilizado alguma droga durante a vida, sendo que 63% deles tinham entre 18 e 22 anos. Ao comparar os resultados do período pré-pandemia e pandemia, é possível perceber alterações na frequência, no forte desejo e nas consequências do uso das drogas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No que diz respeito às drogas mais relevantes, é possível observar um potencial aumento no consumo das substâncias. Isso significa que o estresse gerado pela pandemia desempenhou um papel significativo, alterando a maneira como os jovens universitários utilizam as drogas. Ao examinarmos as novas substâncias que estão sendo adotadas, é evidente o uso crescente de cigarros eletrônicos e maconha, que podem ser considerados como alternativas ao cigarro tradicional. Quanto ao álcool, como era de se esperar, mantém uma presença constante em larga escala na sociedade, entretanto, torna-se ainda mais preponderante entre os universitários. Os resultados apontam para alterações nos padrões de consumo de substâncias entre os estudantes universitários devido à presença da pandemia. Ainda que o uso das drogas não tenha necessariamente aumentado para um tipo específico de droga, outros dados indicam que sua ausência resultou em efeitos, como o acentuado crescimento do desejo de consumo. Além disso, é pertinente analisar essas mudanças para compreender o impacto do período pós-pandêmico no consumo. Uma situação plausível é quando as festividades acadêmicas retornarem, o que poderá agravar o vício ao adicionar ao cenário o aumento do desejo e da frequência de uso.

PALAVRAS-CHAVE: Covid-19; Drogas; Ensino superior.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador