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INDICADORES DE EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM DO PESQUISADOR

BUENO, Ana Beatriz Wolff ¹; VOSGERAU, Dilmeire Sant Anna Ramos ²
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Curso do(a) Estudante: Letras-Português-Inglês – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Pedagogia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: O presente artigo é uma pesquisa qualitativa e trata sobre os indicadores de experiências de aprendizagem do pesquisador no âmbito universitário, com foco na posição central do estudante. OBJETIVOS: Esse estudo é uma continuação de uma pesquisa realizada por Zoppo (2023), e consiste na codificação de trechos de entrevistas realizadas pela pesquisadora afim de encontrar quais são os fatores que apontam a aprendizagem efetiva do professor pesquisador. MATERIAIS E MÉTODO: Em relação à obtenção de dados, a pesquisa contou com a participação de 13 professores pesquisadores e foi coordenada por Zoppo (2023). O processo de coleta de dados ocorreu no período entre 2020 e 2022 e abrangeu a seleção de docentes graduados em Educação entre os anos de 2016 e 2020, provenientes de programas com classificação 6 e 7. A coleta de informações foi realizada através de um questionário (survey) enviado aos participantes. Posteriormente, procedeu-se à exclusão daqueles que não preenchiam os critérios estabelecidos. RESULTADOS: Nesse sentido, a partir de teorias a respeito da autorregulação da aprendizagem se destacam quatro elementos, sendo estes motivação, autoeficácia, automonitoramento e pró atividade, que são dispostos em software para a avaliação. A codificação dos dados foi realizada pela plataforma Atlas ti em que os trechos das transcrições foram categorizados e depois ajustados em redes. Dentro desse contexto, são abordados temas como a formação do professor como pesquisador, os desafios enfrentados durante o processo de aprendizagem e a importância de valorizar as experiências vivenciadas no ambiente universitário como fonte de conhecimento. A autorregulação da aprendizagem pode ser descrita como a habilidade de manter o foco na realização de afazeres, mesmo quando a possibilidade de cometer erros de julgamento está presente, é um traço da autoeficácia em um indivíduo. Essa capacidade é derivada da habilidade do indivíduo em prever uma variedade de cenários para a conclusão bem-sucedida da tarefa, possibilitando-o selecionar os desafios que pode enfrentar na jornada dentro da academia. Nessa perspectiva, processo de desenvolvimento da autorregulação exige resiliência e uma compreensão interna da capacidade de manter a ação e a concentração. É notável destacar que um aumento nos níveis de autoeficácia está associado a um desempenho mais elevado, uma vez que a pessoa ajusta seu comportamento de acordo com as demandas de mudança e busca alterar o ambiente a fim de alcançar os objetivos estipulados O papel do professor pesquisador é fundamental no estímulo à autorregulação da aprendizagem. Ao modelar estratégias e expressar seus pensamentos durante a realização de atividades, ele contribui para o aprimoramento das habilidades autorregulatórias. Ao observar os resultados dessas estratégias, o professor pode realizar autorreflexões, melhorar seus métodos e, por consequência, otimizar os resultados obtidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por meio de estudos e experiências, destaca-se a relevância de cultivar a autorregulação da aprendizagem desde o início da vida universitária, com o intuito de desenvolver habilidades que serão essenciais para uma trajetória acadêmica e profissional bem-sucedida.

PALAVRAS-CHAVE: Formação do pesquisador; Pesquisa; Pó-graduação; Autorregulação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador