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EFEITOS AGUDOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE O SISTEMA REDOX CEREBRAL EM ANIMAIS COM DOENÇA DE PARKINSON EXPERIMENTAL

NETO, Edson Antônio Fiorenza ¹; PINHO, Ricardo Aurino De ²
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Curso do(a) Estudante: Ciências Biológicas – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: O estresse oxidativo desempenha um papel central na patogênese e progressão da Doença de Parkinson (DP), sendo talvez o maior responsável pela neurodegeneração e pelo início e desenvolvimento dos processos fisiopatológicos adjacentes. Nesse contexto, o exercício físico emerge como uma terapia não medicamentosa auxiliar à tratamentos farmacológicos já bem estabelecidos, devido principalmente à sua capacidade de contribuição com o equilíbrio redox, especialmente por meio do fortalecimento da defesa antioxidante endógena. Além do ambiente redox diversos outros mecanismos neuroprotetores pertinentes no tratamento da DP tem como promotor o exercício físico, como neuroplasticidade e neurogênese. OBJETIVOS: analisar os efeitos agudos do exercício físico realizado em diferentes intensidades no sistema redox cerebral, especialmente em relação ao estado da defesa antioxidante endógena do hipocampo, em animais com DP experimental. MATERIAIS E MÉTODO: Foram utilizados 80 ratos Wistar machos divididos em 3 grupos principais que, por sua vez, foram subdivididos em outros 3 grupos. Os animais foram submetidos ao modelo de DP experimental (exceto grupo “SHAM”) e a uma única sessão de exercício (exceto grupos “controle”), sendo eutanasiados um dia após a sessão de treinamento. Os tecidos de interesse foram extraídos cirurgicamente e, posteriormente homogeneizados em tampão para utilização em técnicas capazes de mensurar a atividade das enzimas Glutationa peroxidase (GPx) e Catalase (CAT), centrais na defesa contra o estresse oxidativo. RESULTADOS: Não se observou diferença estatisticamente significativa na atividade catabólica das enzimas em nenhuma comparação, sugerindo, desta forma, que uma única sessão de exercício não é capaz de promover um fortalecimento da defesa antioxidante endógena, tanto em animais submetidos ao modelo experimental da doença quanto em grupos “SHAM”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É possível que o tipo de exercício, a intensidade e a duração do treinamento sejam fatores responsáveis pela indiferença estatística obtida, visto que dados da literatura sugerem que uma única sessão de exercício já seria suficiente para observação dessa variação enzimática. Com a próxima etapa do estudo, onde os animais serão submetidos ao exercício crônico, poderão ser obtidas mais respostas em relação a frequência e intensidade necessárias para promoção desse fortalecimento.

PALAVRAS-CHAVE: Estresse oxidativo; Doença de Parkinson; Exercício físico; Defesa antioxidante; Sistema redox cerebral.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador