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SMART GREEN CITIES E O AMBIENTE CONSTRUÍDO: ESTUDOS DE CASO PARA MITIGAÇÃO DE IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

REGA, Matheus Victor ¹; LEITAO, Sylvia Ramos ²
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Curso do(a) Estudante: Arquitetura E Urbanismo – Escola de Belas Artes – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Arquitetura E Urbanismo – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Os centros urbanos se expandiram rapidamente após as revoluções industriais e êxodos em massa, e com isso, novos desafios se apresentaram frente o ambiente construído. Com o intuito de contornar estes desafios foram pensados modos mais sustentáveis e inteligentes para se viver melhor nas cidades. OBJETIVOS: Esta pesquisa objetiva avaliar os desafios e as possibilidades das smart green cities, segundo a ótica do ambiente construído, com vistas à mitigação de impactos das mudanças climáticas. MATERIAIS E MÉTODO: Em função do conceito de smart city assumir diferentes formas desde o seu surgimento, a metodologia adotada baseia-se na análise de estudos de caso de Smart Green Cities, seguida de um estudo comparativo. Para isso, foram organizadas quatro etapas: construção da base conceitual; seleção de estudos de caso pesquisados a partir de critérios em publicações indexadas em bases de dados e do fórum C-40 Cities; análise dos casos e avaliação comparativa e por fim, elaboração de cenários futuros para as smart green cities a partir de projetos que se destacam regional ou globalmente. RESULTADOS: Quatro foram as cidades escolhidas: Shanghai, Dhaka, Ethekwini e Buenos Aires. Shanghai, um dos maiores centros urbanos da China cuida das suas comunidades mais pobres a partir de investimento estatal e compartilhamento tecnológico pesado. Dhaka, cidade membro do C-40 Cities, utiliza do interesse lucrativo do investimento privado e da extensa base de dados de Bangladesh para criar novos projetos como parques urbanos monitorados pela população. Ethekwini, cidade fundada pela África do Sul com o objetivo de ser um centro de tecnologia e inovação acessível dentro do continente africano e por fim, Buenos Aires, destaque dentre as cidades inteligentes da América Latina, cria alternativas baratas para a proteção da população afetada pelos impactos das mudanças climáticas. A comparação entre estas presume que não há possibilidade de grandes iniciativas inteligentes e sustentáveis sem o interesse governamental, sendo o único meio para concluir ações sem o lucro almejado pelo setor privado. Além disso, ficou claro também o potencial de extensão dos projetos populares, que com a mão de obra especializada e tecnologias necessárias, podem atingir áreas de cidades inteiras e se constituirem como novos cenários em diferentes regiões do planeta. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Destaca-se durante a pesquisa a facilitação proporcionada aos sistemas de criação, manutenção e recuperação da infraestrutura pelo conceito de smart city em ação. Cidades que passaram e passam por dificuldades econômicas conseguem, por meios inteligentes, proporcionar os mesmos recursos básicos de saneamento e energia que capitais de países desenvolvidos.

PALAVRAS-CHAVE: Smart Cities; Mudanças climáticas; Ambiente Construído

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador