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ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLO DE MINIESTAQUIA PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE LÚPULO E INSTALAÇÃO EM POMAR DE PRODUÇÃO NA FAZENDA EXPERIMENTAL GRALHA AZUL/PUCPR

SANTOS, Marcos Gabriel Da Silva ¹; KANDA, Edson Kenzo ³; CORREA, Felipe Martins ³; CABEL, Sandra Regina ²
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Curso do(a) Estudante: Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A aplicação de métodos de propagação vegetativa para produção de mudas de lúpulo e sua instalação em pomar é um tema de grande relevância para a indústria cervejeira e o setor agrícola. O lúpulo é uma planta trepadeira da família Cannabaceae, amplamente cultivada em diversas partes do mundo devido ao seu papel crucial na produção de cervejas. O cultivo comercial de lúpulo é realizado principalmente através de mudas provenientes de propagação sexuada, implantadas em pomares de produção. Isso representa um desafio para os produtores, cervejeiros e demais indústrias que dependem da obtenção de lúpulo de alta qualidade e padronização. A miniestaquia tem sido amplamente utilizado em outras culturas e possui o potencial de melhorar a qualidade e o rendimento em pomares comerciais. OBJETIVOS: O objetivo do presente trabalho foi avaliar o método de propagação vegetativa para produção de mudas de lúpulo (Humulus lupulus L.) e a instalação de um pomar para produção de lúpulo a campo com diferentes concentrações de adubação (orgânico e mineral) MATERIAIS E MÉTODO: Para o experimento realizado a campo, foi destinada uma área com 210 m2 na qual inicialmente foram instalados mourões de eucalipto para o tutoramento das mudas de lúpulo. Em seguida foram plantadas um total de 100 mudas, distribuídas entre os 3 tratamentos de adubação (T1:150 g de adubo mineral por planta; T2: 500 g de adubo orgânico bovino por planta e T3: 500 g de adubo orgânico ovino por planta) e controle (ausência de adubação), compondo 25 mudas por tratamento. Para o experimento de enraizamento de miniestacas foram testados 3 tratamentos com concentrações diferentes de AIB (ácido indolbutírico) e o controle, com ausência deste fitorreguador. Cada tratamento foi representado por 30 miniestacas oriundas do minijardim clonal. As miniestacas foram plantadas em tubetes de polipropileno contendo o substrato comercial Carolina Soil® e mantidas em casa de vegetação por 60 dias para a sua avaliação quanto à porcentagem de sobrevivência e enraizamento, e comprimento médio das raízes. RESULTADOS: Para o experimento de implantação de um pomar de lúpulo a campo, com diferentes tipos de adubação na implantação da cultura do lúpulo na Fazenda Experimental Gralha Azul, em Fazenda Rio Grande/PR, não houve sobrevivência das mudas de lúpulo para avaliação das variáveis previstas. Para o experimento de miniestaquia ficou evidente que a utilização do fitorregulador AIB apresentou um resultado superior para a variável comprimento de raízes, onde há uma correlação positiva entre as concentrações testadas e esta variável. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A pesquisa contínua e a seleção de variedades de lúpulo mais adaptadas ao ambiente local são essenciais para obter um cultivo bem-sucedido em campo. A realização de testes de campo com variedades pode fornecer informações valiosas sobre o desempenho das plantas em condições específicas e permitir a escolha das variedades mais adequadas para cada local.

PALAVRAS-CHAVE: Miniestaquia; Pomar; Enraizamento; Ácido Indolbutírico (AIB); Adubação

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador