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A PERNANENCIA DO SER INDÍGENA PERANTE O IMAGINÁRIO NÃO INDIGENA

SILVA, Luis Nicolas Da ¹; RADVANSKEI, Iziquel Antonio ²
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Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Este estudo aborda a identidade cultural dos povos indígenas no contexto dos estereótipos e desafios contemporâneos, explorando como a percepção do “ser indígena” é frequentemente distorcida por preconceitos enraizados. OBJETIVOS: A pesquisa se baseou em uma abordagem bibliográfica, buscando compreender como a identidade indígena é apresentada em diversas formas de expressão artística e como os próprios indígenas lidam com a manutenção de sua cultura em meio às mudanças sociais. MATERIAIS E MÉTODO: O trabalho destaca as reflexões do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, que defende que a identidade indígena não pode ser reduzida a estereótipos superficiais, mas é um estado de espírito e um processo contínuo de diferenciação. Viveiros de Castro expõe como as tentativas de definição do “ser indígena” foram influenciadas por políticas governamentais e como essas tentativas muitas vezes refletiram uma visão limitada e distorcida. A pesquisa também utiliza o documentário “Índios no Brasil” para demonstrar as percepções equivocadas e preconceituosas sobre os povos indígenas na sociedade não indígena o que retrata assim o imaginário social. O documentário destaca a resistência das comunidades indígenas em manter suas tradições, línguas e identidades culturais, ao mesmo tempo em que enfrentam discriminação e desafios na busca por reconhecimento e justiça. RESULTADOS: O presente trabalho compreende a importância da resiliência dos povos indígenas na preservação de suas culturas e identidades, apesar das adversidades históricas e contemporâneas. A pesquisa ressalta a necessidade de superar preconceitos e estereótipos, promovendo a valorização das contribuições dos povos indígenas para a diversidade cultural global. Além disso, aponta para a importância de abordagens mais abrangentes, como a formação de coletivos políticos indígenas e a implementação efetiva de leis de proteção. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em última análise, o estudo enfatiza a necessidade de uma sociedade inclusiva, justa e respeitosa, onde os povos indígenas possam preservar suas identidades únicas e contribuir para um mundo verdadeiramente unido. A pesquisa sugere que o respeito à diversidade cultural é essencial para um futuro harmonioso, onde as vozes de todas as comunidades sejam valorizadas e celebradas.

PALAVRAS-CHAVE: Identidade cultura indígena; Estereótipos e preconceitos; Preservação cultural; Resiliência e resistencia.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador