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VERIFICAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO URINÁRIA DE IODO EM GESTANTES DE CURITIBA

MESA, Leonardo Ivantes ¹; FELCHNER, Paulo Cesar Zimmermann ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O Iodo está relacionado com a produção dos hormônios tireoidianos na glândula tireoide, sendo parte, inclusive, do produto final. Tendo isso em vista, a população brasileira como um tudo suplementa esse nutriente através da sua adição no sal de cozinha desde a década de 50. Em 2013, no entanto, por uma suspeita de excesso de iodo reduziram a quantidade de iodo adicionada ao sal de cozinha e, desde então, poucos estudos foram feitos a esse respeito, principalmente estudos visando gestantes, grupo bastante sensível a deficiência de iodo. As doenças da tireoide são muito comuns em mulheres de idade fértil. Essas doenças, quando acontecem na gestação, podem ter impacto tanto no feto quanto na mãe; por exemplo, alteração do desenvolvimento neurológico do feto, doenças cardiovasculares e até diminuição do QI da criança. Importante ressaltar a relação do iodo com a produção dos hormônios tireoidianos (T3 ou triiodotironina e T4 ou tiroxina). O método mais aceito para avaliar a ingestão de iodo de uma determinada população é verificando a mediana de concentração de iodo urinário. OBJETIVOS: Verificar a concentração de iodo urinário em gestantes que fazem o acompanhamento pré-natal no sistema único de saúde em Curitiba. MATERIAIS E MÉTODO: As gestantes que fazem acompanhamento pré-natal pelo SUS são contatadas nas Unidades de Saúde e convidadas a participarem do estudo. Após assinarem o
termo de consentimento as pacientes respondem um questionário e, quando da coleta dos exames de rotina de pré-natal, fornecem uma amostra extra de sangue e uma
amostra extra de urina. A análise da concentração urinária de iodo é feita pelo cálculo da mediana da população. RESULTADOS: Das 257 amostras de urina a mediana da concentração de iodo é foi de 157,9 microgramas por litro, o que é considerado suficiente. No entanto, 47.9% das gestantes no projeto (123 gestantes) têm deficiência na concentração de iodo urinário; 8 (3,11%) pacientes têm o UIC (urinary iodine concentration) abaixo de 50 microgramas por litro; 78 (30,4%) pacientes têm a concentração de iodo urinário no intervalo considerado adequado e 50 gestantes (19,5%) tem a concentração de iodo urinário no intervalo considerado mais que adequado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A concentração urinária de iodo na população de gestantes atendidas pela rede pública de Curitiba é considerada suficiente.

PALAVRAS-CHAVE: Iodo; gestação; tireoide; assistência pré-natal.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador