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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PELO MENOS UM DENTE INCISIVO AFETADO POR TRAUMATISMO EM CRIANÇAS DE 12 ANOS, ENTRE OS GRUPOS ÉTNICOS BRASILEIROS

RIBAS, Henrique Zonkowski ¹; FILHO, Odilon Guariza ²
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Curso do(a) Estudante: Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Meena Ranka et al. 2013 tiveram como objetivo discutir o manejo do traumatismo nos dentes decíduos e as sequelas de lesões tanto na dentição decídua quanto na permanente. concluir que crianças com menos de 3 anos que sofreram algum tipo de traumatismo dentário tendem a ter mais sequelas nos dentes permanentes do que crianças mais velhas que 3 anos. Ademais, o principal objetivo do diagnóstico e gerenciamento do tratamento é remover a dor e diminuir o medo e ansiedade de crianças em tratamentos odontológicos. Diego Lopez et al em 2019 teve como objetivo relatar o efeito do traumatismo dentário na qualidade vida relacionado a saúde bucal. A avaliação de diversos artigos e estudos. O artigo explana que os Traumatismos dentários não severos – como: fraturas de esmalte, fraturas de esmalte e dentina e descolorações – são os mais frequentes, mas não tem impacto na qualidade de vida relacionado a saúde bucal, pois não alteram a capacidade do indivíduo de comer, falar, dormir e a sua autoestima. OBJETIVOS: Este trabalho tem o objetivo de avaliar o trauma de incisivos por crianças de 12 anos e os grupos étnicos brasileiros. MATERIAIS E MÉTODO: A amostra foi de jovens de 12 anos, de ambos os sexos e de todos os tipos raciais, provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal realizada em 2010. Foram utilizadas informações de uma base de dados existente, onde a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), aprovou e concedeu a liberação para o estudo (Anexo 1). A base de dados foi avaliada, estudada e posteriormente extraída as informações pertinentes a relação do traumatismo de pelo menos 1 incisivo superior, relacionando-a a variável independente: fator etário (12 anos) e grupos étnicos. A amostra foi constituída de jovens de 12 anos, de ambos os sexos, de todos os tipos raciais e de classes sociais, das diferentes regiões brasileiras, totalizando uma amostra de 12.054 indivíduos, que ao aplicar a variável peso disponibilizada no banco de dados obtém-se uma expansão da amostra para o Brasil de 9.337.149 indivíduos. Essa pesquisa foi realizada nas 26 capitais estaduais, no Distrito Federal e em 150 municípios do interior de diferentes portes populacionais. RESULTADOS: 20,5% dos examinados tiveram pelo menos um traumatismo em um dos dentes incisivos com 12 anos. O traumatismo em pelo menos um dos dentes incisivos teve maior porcentagem na raça indígena sendo 36,3% – cerca de 6.858 crianças – e menor na raça preta sendo 18,7% – 51.158. Isso significa, que dentre as raças estudadas, a que sofreu mais traumatismo foi a raça indígena. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O traumatismo em pelo menos um dos dentes incisivos teve maior na raça indígena sendo 36,3% – cerca de 6.858 crianças – e menor na raça preta sendo, 7% – 51.158. Isso significa, que dentre as raças estudadas, a que sofreu mais foi a raça indígena.

PALAVRAS-CHAVE: Grupos étnicos; Trauma dentário; Inisivos superiores.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador