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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PELO MENOS UM DENTE INCISIVO AFETADO POR TRAUMATISMO EM CRIANÇAS DE 12 ANOS, SEGUNDO AS REGIOES DAS CAPITAIS E CIDADES DE INTERIOR

MONTEIRO, Luiza Gabriella Panichi ¹; FILHO, Odilon Guariza ²
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Curso do(a) Estudante: Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: O trauma dentário é uma lesão de origem acidental ou intencional, onde uma força mecânica supera a resistência dos tecidos, com variação em intensidade, extensão e gravidade. É a segunda maior causa de atendimento odontológico, perdendo apenas para a cárie. E em alguns casos o dano pode ser irreparável e afetar psicológico, social e esteticamente o indivíduo. (Drummond, et al., 2011 ) Este tipo de lesão é mais comum em indivíduos do sexo masculino, na infância ou adolescência, principalmente devido a práticas mais ativas e intensas em jogos e esportes, sem o uso de protetor bucal. (Nicolau, et al., 2001) Porém, também pode estar associada a agressões, acidentes automobilísticos, queda de bicicleta, acidentes motociclísticos e atropelamentos. (Carvalho, et al., 2013). OBJETIVOS: Este trabalho teve como objetivo avaliar a relação de traumatismo de pelo menos um incisivo superior em jovens brasileiros, na idade de 12 anos, e nas regiões das capitais e cidades de interior. MATERIAIS E MÉTODO: A amostra foi constituída de jovens de 12 anos, de ambos os sexos e de todos os tipos raciais, provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal realizada em 2010. Foram utilizadas informações de uma base de dados existente, onde a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), aprovou e concedeu a liberação para o estudo (Anexo 1). Foram realizados em domicílio exames odontológicos e entrevistas aplicadas por meio de um questionário estruturado. Para isto, um cirurgião-dentista e um auxiliar, componentes das equipes de saúde bucal, receberam treinamento em oficinas regionais de trabalho, incluindo etapas teóricas e práticas, em que se utilizou para o exame clínico, espelho bucal e sonda milimetrada ball point padronizada para o Índice Periodontal Comunitário (CPI), instrumentos recomendados pela OMS. RESULTADOS: Nesta base de dados existentes obtivemos o total de 2.390.752 milhões de crianças para avaliar os dados estatiscos, dentre estas crianças trabalhamos com os dois tipos de sexo, o feminino e o masculino. Assim sendo, crianças do sexo feminino foram 1.207.382, e do sexo masculino 1.183.370 milhoes isso do total citado acima. Os resultados obtidos mostraram uma imensa diferença entre a incidência de traumatismos na Capital e nas Cidades do Interior. Para este trabalho em específico foi trabalhado com o número total de 2.390.753 milhões de crianças. Nas Capitais 627.197 mil crianças foram avaliadas do sexo feminino e masculino, e nas cidades do interior 1.763.556 milhões de crianças foram avaliadas, estas também do sexo feminino e masculino. Ambas as crianças da Capital e do Interior neste caso não sofreram nenhum tipo de traumatismo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É nítido que, nas Cidades do Interior as crianças sofreram muito mais traumatismos em pelo menos um dente incisivo do que as crianças da Capital, há uma grande diferença entre 360.523 mil crianças do Interior e do número de crianças da Capital que foi 128.723 mil, tal diferença pode ocorrer por inúmeros fatores, talvez por falta de acesso a meios como: Orientações, prevenções e até acessos a Cirurgiões Dentistas.

PALAVRAS-CHAVE: Traumatismo dentários; Capitais; Cidades do interior.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador