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PRESENÇA DE INFECÇÕES EM PROCEDIMENTOS RINOPLÁSTICOS NO ANO DE 2021 EM HOSPITAL PARTICULAR DE REFERÊNCIA EM CURITIBA BASEADO EM CRITÉRIOS MÉDICOS DIAGNÓSTICOS

ALVES, Matheus Roberto Schetz ¹; SAVA, Luiz Carlos ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A rinoplastia é um procedimento estético histórico, presente em nossa sociedade desde 2.500 a.c. Estudos apontam que, no ano de 2021, a rinoplastia apresentou crescimento exponencial em sua procura e, concomitantemente, aumentaram o número de infecções de sítio cirúrgico. Esta complicação, pode-se apresentar como o achado mais grave no pós-cirúrgico destes procedimentos estéticos, desencadeando piores resultados estéticos, aumento da morbidade e aumento das taxas de re-operação. Fomentando, dessa maneira, a necessidade de avaliação e tratamento pelo cirurgião responsável, a fim de controlar a taxa de infecções em cada cirurgia. OBJETIVOS: Avaliar a abordagem dos cirurgiões que realizaram rinoplastias em 2021 em relação aos fatores de risco a infecções já consagrados em literatura. Verificar se os profissionais tratam infecções reais, realizando profilaxia, analisando qual a antibioticoprofilaxia prevalente utilizada no procedimento, comparando o tipo, posologia e aplicação, e se há alguma alteração no número de infecções entre as diferentes formas de medicação. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, transversal, com abordagem quantitativa, de caráter descritivo e exploratório. Foram coletados dados fornecidos por médicos otorrinolaringologistas que realizaram rinoplastias em hospital referência de cirurgia plástica de Curitiba, PR e que realizaram corretamente os retornos pós- operatórios necessários para caracterizar infecção de sítio cirúrgico, no ano de 2021. RESULTADOS: Foram entrevistados 6 cirurgiões, dos quais, ao todo, realizaram 564 rinoplastias no ano de 2021. Avaliou-se que a antibioticoprofilaxia pós-operatória foi realizada em 100% das cirurgias, independente do tipo escolhido. Em relação a forma de terapia, foi analisado que 83,3% dos cirurgiões adotam como esquema antimicrobiano de escolha inicial: 875 mg de Amoxicilina + 125 mg de Clavulanato, via oral, de 12 em 12 horas por 7 dias, impactando em 542 das operações e que 16,6% prescrevem antibioticoprofilaxia pós-operatória com Azitromicina 500mg, via oral, 1 vez ao dia por 5 dias, impactando em 22 operações. Em relação ao número de infecções gerais, e entre as profilaxias, não houve diferença significativa na taxa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A antibioticoterapia pós-operatória foi realizada em sua totalidade nas rinoplastias investigas. No entanto, não foi encontrado ponto de concordância científica em relação à necessidade, ou não, dessa terapia. Assim, mostrando-se como um ponto incerto neste procedimento, não havendo, até o momento, indicação, ou não, do uso da terapia antibiótica na profilaxia.

PALAVRAS-CHAVE: Infecção em rinoplastia; Rinoplastia; Infecção de sítio cirúrgico; Antibioticoprofilaxia; Complicações pós-operatórias.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador