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ANÁLISE HIDROLÓGICA DE COTA DE IINUNDAÇÃO NO RIO BELÉM EM CURITIBA/PR

SILVA, Larissa Bartolomei De Melo E ¹; BOLLMANN, Harry Alberto ²
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Curso do(a) Estudante: Engenharia Ambiental – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Engenharia Ambiental – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Dentro dos estudos hidrológicos associados à cota de inundação de um rio, existem várias metodologias que relacionam a precipitação de chuvas intensas com a vazão em um rio. No entanto, estes estudos derivam de trabalhos experimentais e se espera que os mesmos resultados ocorram em bacias semelhantes. Assim, são necessários ajustes metodológicos para adaptar os modelos preditivos a outras bacias hidrográficas. OBJETIVOS: Pretende-se com essa pesquisa avaliar se a série histórica dos dados da Estação Fluviométrica PRADO VELHO (Código 65011400) permite observar uma evolução temporal na frequência e intensidade das chuvas intensas precipitadas na bacia do Rio Belém. Em caso afirmativo, será possível comparar essa evolução com os cenários previstos pelo Pinel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas para as cidades. MATERIAIS E MÉTODO: Em uma primeira etapa, foram adquiridos na Página Internet do Instituto àgua e Terra do geoverno do Estado do Paraná, os dados da Estação Pluviométrica PRADO VELHO. os dados foram organizados e trabalhados em Planilha Eletrônica para análise estatística e aplicação de Modelos de Distribuição de chuvas Intensas. Foram considerados neste estudo os modelos de distribuição Normal, Log Normal, Gumbel, Exponencial, Pearson-III, Log-Pearson III, GEV e GPA. Para realizar os ajustes aos modelos considerados, foi utilizado o Software SEAF – Sistema Especialista em Análise de Frequència. Para o cálculo da cota de inundação, utilizou-se o Software CANAL. RESULTADOS: A partir dos resultados, é possível verificar que para os Tempos de Retorno de 200 e 1000 anos a cota ultrapassa o topo dos taludes na seção de estudo, que é de 880m e consequentemente provoca inundação tanto no Campus da PUCPR, na margem direita, quanto na Vila Torres, na margem esquerda. Utilizando o programa CANAL®, também foi possível calcular qual a vazão de transbordamento do Rio Belém na estaca 8+844 (PUCPR). Neste cálculo, foi desconsiderada a borda livre, a incógnita passou a ser a vazão, e a profundidade normal foi preenchida com a profundidade do Rio, resultando em uma vazão de 285,01 m³/s. Com isso, o tempo de retorno para esse resultado seria de aproximadamente 117 anos. Agora, considerando a borda livre de 0,30m, a vazão máxima da água no canal do Rio Belém passa a ser de 268,68 m³/s, correspondendo a um tempo de retorno de 110 anos aproximadamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No que tange à cota de inundação do Rio Belém, os resultados apresentaram claramente a possibilidade de riscos associados a eventos de retorno superior a 100 anos, destacando a necessidade de intervenções e estratégias para minimizar esses riscos. A sugestão de aumento da largura do rio e a consideração de medidas como construção de barragens, diques, canais de desvio e bacias de detenção, assim como a importância do zoneamento urbano adequado, refletem um conjunto robusto de alternativas para mitigar os impactos das inundações em áreas urbanas.

PALAVRAS-CHAVE: Prado Velho; Rio Belém; Curitiba PR; Enchentes; Sistema de alerta

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador