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SEGURANÇA ALIMENTAR E DIREITOS HUMANOS: HORTAS URBANAS MUNICÍPIO DE CURITIBA, PR

MELO, Patrícia Milena Dias Gomes De ¹; TODESCO, Paula ³; RIBEIRO, Cilene Da Silva Gomes ³; FERNOCHIS, Jamille Helena Laurindo ³; PILLA, Maria Cecilia Barreto Amorim ²
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Curso do(a) Estudante: História – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em História – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Além das desigualdades econômicas e sociais que levam grupos a situações de vulnerabilidade alimentar, observa-se ainda no Brasil contemporâneo desigualdades de gênero que desembocam em situações de dependência e suscetibilidade das mulheres em relação aos homens. Alguns dados comprovam que muitos lares brasileiros são sustentados por mulheres. O levantamento da Consultoria IDados, realizado com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o número de mulheres que são responsáveis financeiramente pelos domicílios vem crescendo a cada ano e já chega a 34,4 milhões. Isso significa que quase metade das casas brasileiras são chefiadas por mulheres o que parece ser uma contradição. OBJETIVOS: Diante desse contexto a presente pesquisa pretende ressignificar o papel das horteloas para que essas mulheres reconheçam que as suas atividades na horta fazem parte de uma engrenagem econômica que tem uma importância que vai além da subsistência de sua família, mas que representa uma importante atividade econômica para seu município. MATERIAIS E MÉTODO: As ações que envolvem o presente projeto pretendem fornecer estratégias para a capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade e que veem no seu trabalho em hortas urbanas uma forma de subsistência sua e de sua família. Como critérios metodológicos de análise foram estabelecidos recortes transversais que correspondem a contextos relacionados às políticas sociais para alimentação e nutrição no Brasil, e de forma mais específica em Curitiba, PR especialmente no que diz respeito a mulheres horteloas. Ao longo desse eixo longitudinal, como critérios metodológicos de análise foi estabelecido, de forma intencional, o recorte correspondente ao contexto específico da trajetória da política social de alimentação e nutrição no Brasil e vamos investigar como isso tem se refletido no contexto das hortas urbanas do município de Curitiba, PR. RESULTADOS: As respostas obtidas pelos hortelões demonstram uma compreensão própria sobre o assunto, uma a qual se aproxima do que está estabelecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Após isso, foi realizada a pergunta: Direito a alimentação é um Direito Humano, você acha que a horta ajuda, de alguma forma, na garantia desse direito?. De maneira geral, todos os hortelões responderam afirmativamente que a horta e seu trabalho nela, ajuda de alguma maneira a garantir o acesso a alimentos mais saudáveis, tanto os hortelões, como suas famílias, pessoas de sua convivência e da comunidade que se beneficia dos alimentos produzidos na horta. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sendo o principal objetivo do projeto de Segurança Alimentar e Direitos Humanos o de reconhecer como as práticas de agricultura urbana em hortas comunitárias podem contribuir para a redução da desigualdade daqueles que dependem das hortas comunitárias, é possível afirmar que a execução do trabalho caminha na direção correta.

PALAVRAS-CHAVE: História da alimentação; Hortas urbanas; Hortas comunitárias; Gênero e alimentação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica com recursos do CNPq (Edital externo).
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador