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ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS INDUZIDAS PELA DOENÇA DE PARKINSON EXPERIMENTAL: IMPLICAÇÕES DO EXERCÍCIO FÍSICO AGUDO REALIZADO EM DIFERENTES INTENSIDADES

AGUIAR, Juliana Rico Nunes De ¹; PINHO, Ricardo Aurino De ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A Doença de Pakinson (DP) é um a doença neurodegenerativa e multifatorial que afeta padrões genéticos e comportamentais. Terapias não-farmacológicas têm sido sugeridas como tratamento complementar da doença, dentre as quais o exercício físico tem recebido atenção por exercer efeitos neuroprotetores. OBJETIVOS: O presente estudo investigou a resposta aguda do exercício físico sobre as alterações comportamentais induzidas pela DP experimental em um modelo animal de roedores. MATERIAIS E MÉTODO: Animais foram submetidos ao protocolo de indução da DP através da administração da neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA) e divididos randomicamente em três grupos: controle, DP induzida por 6-OHDA e DP induzida com L-DOPA, sendo cada grupo dividido em três subgrupos que foram submetidos a diferentes intensidades de exercício aeróbico. Foram conduzidos testes comportamentais para avaliar os efeitos do exercício agudo nos sintomas não motores da DP. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que o exercício físico agudo não reverteu os sintomas não motores da DP, porém, apresentou tendências promissoras. Houve uma redução da ansiedade e um aumento do comportamento exploratório nos animais submetidos ao exercício em média intensidade e alta intensidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esses resultados indicam que o exercício físico pode ter efeitos positivos nessas dimensões da DP experimental. Embora sejam necessários estudos futuros para compreender melhor os efeitos do exercício físico crônico e sua combinação com outras intervenções terapêuticas, este estudo contribui para o conhecimento sobre a resposta aguda do exercício físico na DP e ressalta a importância de estratégias terapêuticas complementares no tratamento dessa doença neurodegenerativa, buscando melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

PALAVRAS-CHAVE: Doença de Parkinson; Exercício Físico; Comportamento; Neuroproteção

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador