Logo PUCPR

CICLOS ECONÔMICOS, RESULTADOS DE SAÚDE E VIOLÊNCIA NO BRASIL DO SÉCULO XXI

LECHINSKI, Leidiane Aparecida Lima ¹; FROTA, Leonardo Matsuno ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Ciências Econômicas – Escola de Negócios – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Econômicas – Escola de Negócios – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Qual a relação entre ciclos econômicos e os resultados de saude como mortalidade no Brasil? A relação entre variáveis econômicas e saúde tem tomado mais espaço no debate público e acadêmico. De fato, desde as contribuições de Amartya Sen sobre a teoria das capacidades e a subsequente adoção pelas Nações Unidas de conceitos mais amplos de desenvolvimento (IDH), o escopo do que se considera desenvolvimento econômico foi expandido para variáveis de saúde (Comin et al, 2008). Entender a relação entre o ciclo de negócios – medido por variações no produto interno bruto (PIB) ou no desemprego – e variáveis de resultado de saúde – como mortalidade – é relevante para a compreensão do nível de bem-estar das sociedades e também de como choques oriundos de flutuações econômicas podem afetar esse bem estar. OBJETIVOS: Objetivo geral: Compreender a relação entre as flutuações econômicas e variáveis de resultado de saúde como mortalidade nos municípios do Brasil. Objetivos Específicos: i) Estabelecer uma revisão de literatura sobre os trabalhos empíricos sobre saúde e nível de renda no Brasil. ii) Analisar as relações entre violência, mortalidade e o nível de renda das cidades brasileiras entre 2010 e 2020. MATERIAIS E MÉTODO: As bases de dados observacionais que serão utilizadas para a criação da amostra de dados foram as Bases do Ministério da Saúde dados populacionais por municípios, PIB per capita municipal (IBGE) Microdados do Sistema de informação de mortalidade (SIM) do DATASUS, onde as mortes são por causas violentas ou não naturais (causas caracterizadas no código CID10 ). Diferentes especificações de modelos econométricos apropriados para dados em painel serão estimados para estabelecer as associações entre as variáveis de interesse. Em particular, um conjunto de modelos de efeitos fixos e um conjunto de modelos de efeitos aleatórios (Clark e Linzer, 2015). A relação entre os ciclos de negócios será medida por mudanças no produto interno bruto (PIB) e em variáveis de saúde, como a mortalidade, que são relevantes para entender o nível de bem-estar de uma sociedade e como os choques das flutuações econômicas afetam esse bem-estar RESULTADOS: Os modelos estimados são um modelo com Efeitos Fixos (Modelo 1) e um modelo com Efeitos Aleatórios (Modelo 2). Durante a análise, foram obtidas evidências que corroboram a hipótese de Ruhn, que sugere uma relação entre o aumento do nível de renda e uma maior taxa de mortalidade. Com base nos dados analisados, constata-se que o PIB per capita dos municípios brasileiros é afetado positivamente pela taxa de mortalidade e negativamente pela dimensão populacional durante o período investigado. Entretanto, é imprescindível ressaltar que uma compreensão abrangente dos resultados demanda uma análise mais aprofundada do contexto da pesquisa e da metodologia adotada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base nos dados analisados, pode-se concluir que os modelos de painel (com Efeitos Fixos e Efeitos Aleatórios) indicam que o PIB per capita dos municípios brasileiros é afetado de forma positiva pela taxa de mortalidade e negativamente pela dimensão populacional durante o período de 2010 a 2020.

PALAVRAS-CHAVE: Ciclos econômicos; Saúde; Qualidade de vida; Municípios; Amostra de dados

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador