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VARAIBILIDADE DA PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO ADOLESCENTES AO REDOR DO MUNDO

AZEVEDO, Breno Eduardo Ribeiro De ¹; WENDT, Andrea Tuchtenhagen ²
Colégio do(a) estudante: Colégio Social Madre Clélia
Supervisor(a): Simone Stocco Schiefler e Silva
Curso do(a) Orientador(a): Engenharia Biomédica – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Atualmente as Doenças Crônicas Não Transmissíveis(DCNTs) são um problema de saúde pública e dessa forma monitorar os fatores de risco para sua ocorrência é de fundamental importância. O monitoramento destes fatores de risco deve ser realizado desde o período da infância e adolescência onde a capacidade de intervenção é maior. OBJETIVOS: Descrever a prevalência de fatores de risco para DCNTs em adolescentes em diversos países. MATERIAIS E MÉTODO: estudo transversal com dados das pesquisas GSHS (Global School-based Student Health Survey) e do HBSC (Health Behaviour in School-aged Children) em 92 países. Os desfechos mensurados foram inatividade física, experimentação de cigarro, experimentação de álcool e consumo diário de refrigerantes. Foram apresentadas as prevalências de cada desfecho para cada país em mapas. Também foram apresentadas medianas das prevalências para todos os países e de acordo com região da Organização Mundial da Saúde (OMS). RESULTADOS: A mediana de inatividade física foi 83,5%, de experimentação de cigarro foi 18,15%, de experimentação de álcool foi 38,75% e de consumo diário de refrigerantes foi 50,93%. Houve grande variabilidade das prevalências entre os países. O fator inatividade física foi mais comum nas regiões do Mediterrâneo, Oeste do Pacífico e sul asiático, enquanto as experimentações de álcool e cigarros, tal qual, o consumo diário de refrigerantes foi maior nas Américas. Contudo, vale salientar as altas medianas de experimentação de álcool na região Africana, bem como, os altos números acerca da experimentação de cigarro no Oeste do Pacífico, além do prevalente consumo diário de refrigerantes na região Mediterrânea. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A adolescência foi o período escolhido, haja vista que é uma fase não só desenvolvimento do indivíduo, mas também de descobertas e novas experiências. Comportamentos não saudáveis neste período da vida podem resultar na ocorrência de doenças mais tarde. É fundamental continuar o monitoramento dos fatores de risco para DCNT em adolescentes de diferentes contextos afim de repensar estratégias de intervenção de acordo com os fatores de risco mais prevalentes em cada país.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Doenças Crônicas Não Transmissíveis; 2. Fatores de risco; 3. Multi-países; 4. Adolescentes.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC Jr.