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AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE PSICOFÁRMACOS EMPREGADOS PARA O CONTROLE DA ANSIEDADE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, NO MUNICÍPIO DE CURITIBA-PR

SIMONI, Bianca Sprenger ¹; BORDIN, Cynthia Franca Wolanski ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Farmácia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: As mudanças desencadeadas no cotidiano social atreladas a necessidade de isolamento para contenção da pandemia de SarsCov-2 trouxeram, entre muitas alterações, a necessidade de prescrições de psicoterápicos para as demandas psiquiátricas de pacientes nesse período. Nesse sentido, se faz necessário avaliar o modo de prescrição dessas medicações, assim como seus respectivos resultados. OBJETIVOS: Avaliar a prescrição de psicofármacos, em destaque a classe de ansiolíticos e hipnóticos, destinados ao controle das manifestações de psiquiátricas, prescritos durante a pandemia de SARS-CoV-2. MATERIAIS E MÉTODO: Analise retrospectiva, transversal e quantitativa de prontuários de pacientes atendidos no em um serviço ambulatorial de psiquiatria em Curitiba no período de março de 2020 a dezembro de 2021. RESULTADOS: O estudo analisou 24 prontuários, sendo 70,83% referente ao público feminino e 29,17% masculino. Dentre o púbico de sexo feminino houve uma maior prescrição de medicamentos da classe dos antidepressivos (43%), já em relação aos pacientes do sexo masculino se destacam dentre os mais prescritos os medicamentos antipsicóticos (27%) e estabilizadores de humor (27%). Apenas 8,33% dos prontuários possuíam descrição de efeitos adversos à medicação, prejudicando a avaliação do perfil de segurança. Além disso, somente 25% dos pacientes possuíam excelente resposta terapêutica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Entre os prontuários avaliados notou-se que a prescrição de psicofármacos não tem atingido a meta terapêutica adequada, sendo assim questionada a necessidade da aplicação de uma ferramenta matemática com o objetivo de melhor avaliar e acompanhar o desenvolvimento do paciente, seus efeitos colaterais, melhora do quadro da sintomatologia e a possível troca da medicação. Diante do observado, é possível propor o uso de ferramentas que auxiliem na inclusão de informações completas nos prontuários.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Psicofármacos; 2. Pandemia 3. Ansiolíticos; 4. Hipnóticos; 5 Ansiedade.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.