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AS DIFERENTES RACIONALIDADES NA TEORIA ECONÔMICA: PROPOSTA DE UMA TAXONOMIA

CARVALHO, Eduardo Kreutz ¹; JACINTO, Lucas Casonato ²
Curso do(a) Estudante: Ciências Econômicas – Escola de Negócios – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Econômicas – Escola de Negócios – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A Economia Comportamental é amplamente conhecida pela contestação da hipótese de racionalidade usada pela Economia Neoclássica. Reforço disso é que uma das primeiras contribuições comportamentalistas, a hipótese da racionalidade limitada, hoje faz parte do mainstream da economia. Entretanto, no meio século subsequente os pesquisadores da Economia Comportamental propuseram outras hipóteses para a racionalidade que são menos conhecidas. OBJETIVOS: 2.1 OBJETIVO GERAL O presente artigo parte da hipótese usada por Robbins (1898-1984), como uma representante da hipótese de racionalidade admitida pela microeconomia tradicional. Na sequência, são discutidas as principais hipóteses de racionalidade utilizadas na Economia Comportamental, seguindo sua ordem cronológica: a racionalidade limitada de Hebert Simon (1916-2001); a racionalidade comportamental de Daniel Kahneman (1934-2024) e Amos Tversky (1937-1996); e a racionalidade ecológica de Gerd Gigerenzer (1947–). 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS A partir dessa história, o conteúdo dessas hipóteses é apresentado. Na sequência, suas semelhanças e divergências são discutidas, o que permite o oferecimento de uma taxonomia para classificar as hipóteses quanto: ao objetivo assumido para o agente; à capacidade desse agente; à forma do processo de decisão; ao objetivo do autor na proposição da hipótese; à metodologia do autor. Em específico, para as três hipóteses comportamentais, a diferença se dá entre: o tipo do agente econômico; a natureza da sua racionalidade; a forma do modelo no processo decisório; a relação com a racionalidade estrita, e o foco da modelagem. O presente artigo se aprofunda nas particularidades destas propostas e esclarece sobre suas relações, limites e implicações para a teoria econômica. MATERIAIS E MÉTODO: Revisão e literatura para discutir sobre a racionalidade entre os comportamentalistas, apresentando as três principais hipóteses utilizadas e seus conteúdos. Foi realizada uma revisão de bibliografia para estudo dos autores e temas em análise. Especialmente, foram consultadas a literatura primária (as obras dos autores analisados) e a secundária (acerca dessas obras). Com base nisso, foi reconstruída a história contada nos resultados, em que foram apresentados os conteúdos de cada uma das hipóteses de racionalidade, permitindo sua comparação no final do trabalho para fins de identificação de semelhanças e divergências. RESULTADOS: Discute semelhanças e divergências, e oferece o esboço de uma taxonomia para classificá-las. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O trabalho conclui que, depois de substituir a racionalidade estrita pela racionalidade limitada, a Economia Comportamental avançou de modo descontínuo na agenda de pesquisa sobre causas e consequências das limitações na tomada de decisão, resultando em duas hipóteses concorrentes para a racionalidade: a racionalidade comportamental e a racionalidade ecológica.

PALAVRAS-CHAVE: 1 racionalidade estrita; 2 racionalidade neoclássica; 3 racionalidade limitada; 4 racionalidade comportamental; 5 racionalidade ecológica

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.