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DETERMINANTES DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

KLOSTER, Ana Laura ¹; HINO, Adriano Akira Ferreira ³; COCO, Thamires Gabrielly Dos Santos ²
Curso do(a) Estudante: Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Da Saúde – Doutorado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A inatividade física é um importante fator de risco para doenças não transmissíveis na população idosa brasileira. A atividade física desempenha um papel muito importante na prevenção dessas doenças crônicas, tornando essencial a compreensão dos fatores que influenciam a adesão e a prática regular de exercícios entre os idosos. OBJETIVOS: Sumarizar e descrever as evidências científicas sobre os correlatos da atividade física na população idosa brasileira. MATERIAIS E MÉTODO: O processo metodológico incluiu a busca de artigos publicados em revistas avaliada por pares, nos idiomas português, inglês e espanhol, em nove bases de dados, a partir de uma sintaxe com termos pertinentes a atividade física, determinantes e correlatos e a população brasileira. Foram aceitos estudos que continham análise ajustadas sendo a atividade física o desfecho e os correlatos as exposições. Para a inclusão dos estudos, foram utilizadas duas etapas: a. leitura dos títulos e resumos; b. leitura na íntegra. Após a inclusão dos estudos, foram coletadas informações sobre os desfechos e as exposições. Por fim, os estudos incluídos foram avaliados pelo instrumento Quality Assessment Tool for Quantitative Studies Dictionary para identificação do índice de viés. RESULTADOS: Foram identificados 35 estudos relevantes. A avaliação do risco de viés resultou em pontuações gerais variando de 20 a 35 pontos, com mediana de 26 e média de 26,7 (±3,9). Estudos com pontuações menores indicaram menor risco de viés. Observou-se uma predominância de estudos transversais (94,3%) em relação aos longitudinais. A publicação de artigos aumentou ao longo dos anos: 28,6% entre 2007 e 2011, 31,4% entre 2012 e 2016, e 40,0% entre 2017 e 2021. A região Sul do Brasil contribuiu com 48,6% dos estudos, seguida pelas regiões Norte (5,7%) e Centro-Oeste (2,9%). O instrumento mais utilizado foi o IPAQ – Longo (28,8%), enquanto outros variaram significativamente. Em relação às exposições analisadas, os fatores individuais predominaram (61,2%), seguidos por exposições interpessoais (5,8%), ambientais (32,0%) e política (1,0%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este trabalho destaca a importância de compreender os fatores motivacionais e contextuais que afetam a prática de atividade física entre os idosos brasileiros, sugerindo a necessidade de mais investigações sobre o tema principalmente nas exposições relacionadas a interpessoalidade, ambiente e política com estudos de delineamento longitudinais.

PALAVRAS-CHAVE: Atividade física; Doenças crônicas não transmissíveis; Idosos; correlatos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.