A ESCOLA DA TEORIA DA ESCOLHA PÚBLICA: UM OLHAR A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO BRASILEIRA

INTRODUÇÃO: A Escola da Virgínia, ou Escola/Teoria da Escolha Pública desafiou a concepção tradicional sobre as motivações dos agentes governamentais, atribuindo a eles os mesmos motivos e incentivos que afetam os agentes econômicos. Com essa mudança teórica e metodológica, os agentes políticos foram reinterpretados como auto interessados, que se priorizam antes do interesse público. Conquanto o destaque recebido pela escola, que teve um dos seus protagonistas agraciado com o Prêmio Nobel de Economia, a escola é pouco conhecida no Brasil e são poucos os trabalhos nacionais que a estudam ou a tangenciam. OBJETIVOS: A presente pesquisa busca oferecer uma visão sistematizada sobre a Escola da Virgínia, ou Escola/Teoria da Escolha Pública, com base na produção acadêmica brasileira, a fim de apontar os pontos já bem tratados na literatura nacional e identificar aqueles que foram negligenciados ou merecem mais explicações. MATERIAIS E MÉTODO: Revisão de literatura. RESULTADOS: O estudo preenche duas lacunas nessa literatura: (i) oferece uma síntese do que é essa corrente de pensamento; e (ii) apresenta e discute questões relevantes que ainda não foram tratadas na produção nacional sobre essa abordagem teórica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base na revisão da literatura produzida no Brasil que tratou dessa abordagem, este artigo procurou sistematizar uma apresentação da escola para o público brasileiro. A partir disso, também apontou algumas lacunas que, uma vez brevemente preenchidas aqui, permitem um melhor entendimento da TEP. Como pode ser visto, os usos feitos por autores brasileiros em geral são instrumentais, tangenciando os aspectos mais salientes da Escola, mas ainda faltam textos que lhe deem um tratamento mais amplo.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Escola da Virgínia; 2. Escola da Escolha Pública; 3. Teoria da 4. Escolha Pública;