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DISCRIMINAÇÃO OPERANTE VERBAL: O PAPEL DA AUDIÊNCIA

PIMENTA, Ana Carolina De Carvalho ¹; NETO, Celso Apparecido Athayde ²
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Câmpus Londrina – Câmpus Londrina
Curso do(a) Orientador(a): Psicologia – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: No campo da Análise do Comportamento, propõe-se o estudo do comportamento verbal que, por sua vez, se define com consequências mediadas por outros organismos inseridos na mesma comunidade verbal. O comportamento verbal é classificado em operantes verbais a depender do tipo de relação que estabelece com o ambiente antecedente e consequente. O “tato” é o operante verbal controlado por estímulos antecedentes específicos e consequências generalizadas. Contextos de privação ou estimulação aversiva podem gerar distorção na emissão dos tatos, ou seja, o indivíduo passa a responder de maneira omissa ou em alteração da correspondência entre fazer e dizer, este tipo de comportamento passa a ser chamado de tato distorcido. OBJETIVOS: Este projeto de pesquisa visa compreender como diferentes audiências, dentro da construção distinta de histórias, podem controlar a discriminação de tatos puros e tatos distorcidos em crianças. MATERIAIS E MÉTODO: Participaram da presente pesquisa duas crianças entre 8 e 11 anos com experiência com jogos em dispositivos eletrônicos. Os dados foram coletados em clínicas, em sessões divididas em duas etapas: Escolha de aplicativos, em que o participante utilizava um tablet com seis aplicativos disponíveis em que poderiam ser utilizados até três e a etapa Treino Discriminativo em que o participante era questionado sobre as ações realizadas no tablet. A pesquisa foi conduzida por dois experimentadores, sendo que na presença do Experimentador A respostas de tato puro eram reforçadas e na presença do Experimentador B respostas de tato distorcido eram reforçadas ao longo da etapa de treino discriminativo para o mesmo participante RESULTADOS: Foi possível notar que o Participante 1 obteve 100% de reforçadores para os operantes verbais com exceção das quatro primeiras emissões na sessão em que era reforçado o tato distorcido. O Participante 2 obteve 100% dos reforçadores disponíveis com exceção da primeira, segunda e quarta sessão de tato distorcido CONSIDERAÇÕES FINAIS: A distinção das audiências e das consequências foram eficazes na discriminação e no controle do operante verbal, evidenciando que a manipulação das consequências pode controlar o comportamento verbal de indivíduos. Apesar disso, observou-se maior dificuldade no estabelecimento do tato distorcido em comparação com o tato puro, assim como o que se é esperado pela literatura que investiga a relação de correspondência entre fazer e dizer.

PALAVRAS-CHAVE: Comportamento Verbal; Tato; Tato Distorcido; Análise do comportamento; Reforço Diferencial.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.