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ESTILOS DE APRENDIZAGEM E O VÍNCULO ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO

SILVA, Joice Eloisa Santos Da ¹; PORTILHO, Evelise Maria Labatut ²
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Pedagogia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Este trabalho de Iniciação Científica está voltado ao processo de aprendizagem na adolescência. O objetivo foi analisar os Estilos de Aprendizagem predominantes numa amostra de jovens do Ensino Médio e o vínculo que estabelecem com a aprendizagem. A abordagem metodológica adotada é a qualitativa, na visão fenomenológica hermenêutica. Foram utilizados os instrumentos Questionário de Estilos de Aprendizagem para jovens Sotillo & Galego, traduzido no ano de 2017 por Francine Stephani Wosniak e a técnica Pareja Educativa, de Ana Maria Muniz. OBJETIVOS: Analisar os Estilos de Aprendizagem predominantes numa amostra de jovens do Ensino Médio e o vínculo que estabelecem com a aprendizagem. MATERIAIS E MÉTODO: A abordagem metodológica adotada neste trabalho é a qualitativa na visão fenomenológica hermenêutica que, por sua vez vem sendo usada na pesquisa em educação como uma relevante alternativa de produzir conhecimento.

Portanto, a epistemologia fenomenológica hermenêutica, não apenas descreve e analisa as vozes, as falas e a linguagem do sujeito, mas interpreta o que este meio comunica rumo à transformação da prática profissional.
Como instrumento para coletar as informações a respeito do estilo de aprendizagem de cada indivíduo, foi utilizado o Questionário de Estilos de Aprendizagem para Jovens Sottilo & Gallego. Um instrumento destinado a jovens de 12 a 20 anos de idade, que apresenta 44 questões referentes aos estilos de aprendizagem propostos por Alonso (1994). O instrumento que teve como objetivo ir para além da tradução e validação no território nacional, também foi adaptado para o contexto cultural brasileiro por meio de uma dissertação de Mestrado “Estilos de Aprendizagem para Adolescentes: Tradução, adaptação e evidências de validade de um questionário” realizada por Francine Stephani Wosniak sob orientação de Evelise Maria Labatut Portilho no ano de 2017.
O segundo instrumento utilizado para coletar dados a respeito do vínculo com a aprendizagem foi o Par Educativo (1987), advindo do teste de origem argentina Pareja Educativa, que por meio de alguns comandos para a realização de um desenho, visa analisar mediante uma técnica projetiva a percepção vincular da relação do aluno com o professor, ou do aluno com a aprendizagem. RESULTADOS: É possível observar que o estilo de aprendizagem predominante nos estudantes do primeiro ano do ensino médio foi o reflexivo (34,6%), seguido do pragmático (15,3%) ativo (11,5%) e teórico (11,5%); houve três estilos de aprendizagem mistos predominante nesta turma de primeiro ano: Reflexivo\Teórico (7,7%), seguido por Reflexivo\Teórico\Pragmático (7,7%) e Pragmático\Teórico (3,8%); é notável que o estilo Reflexivo apesentou uma grande predominância (52,3%) entre os alunos do segundo ano, seguido pelo estilo Pragmático (9,5%), Teórico (9,5%) e Ativo (4,7%).
Verifica-se a predominância expressiva de alunos que desenharam professores como sendo os personagens ensinantes (84, 9%). Em seguida, (4,1%) desenhou o ensinante como uma pessoa mais velha não identificada, (2,3%) como personagens de desenhos animados e (6,8%) outros personagens. CONSIDERAÇÕES FINAIS: verifica-se a predominância expressiva de alunos que desenharam professores como sendo os personagens ensinantes (84, 9%). Em seguida, (4,1%) desenhou o ensinante como uma pessoa mais velha não identificada, (2,3%) como personagens de desenhos animados e (6,8%) outros personagens.

PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem; Estilo de Aprendizagem; Vínculo afetivo; Adolescência.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.