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REGULAÇAÕ REDOX CEREBRAL PELO EXERCÍCIO FÍSICO EM ANIMAIS EXPOSTOS A MODELO EXPERIMENTAL DE OBESIDADE

MARQUES, Larissa Cristina ¹; PINHO, Ricardo Aurino De ²
Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A obesidade é a epidemia do século XXI. É uma doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal e está associada a várias outras e doenças, tais como a diabetes tipo 2. A inflamação e o estresse oxidativo desencadeados pela obesidade acarretam disfunções em diversos órgãos, entre eles o cérebro. Estudos demonstram a obesidade e a diabetes associada estão relacionadas a neuro degeneração, perda de capacidade cognitiva e agravamento de condições neurológicas. O exercício físico é uma estratégia recomendada pela literatura para redução do estresse oxidativo e para neuroproteção. No entanto, a forma como o exercício age na regulação redox em tecido cerebral na condição de obesidade necessita de mais investigações. OBJETIVOS: O presente estudo busca avaliar a neuromodulação dos parâmetros redox mediados pelo exercício físico no cérebro de animais expostos a modelo experimental de obesidade-diabetes MATERIAIS E MÉTODO: Camundongos C57BL/6J foram divididos em grupos SHAM e DHL com e sem exercício. Os animais SHAM receberam uma dieta padrão, enquanto os do DHL receberam dieta hiperlipídica e uma dose única de estreptozotocina (STZ) 45mg/kg. Após 16 semanas de livre consumo de ração, iniciou-se a intervenção com exercícios aeróbicos por 8 semanas. Os animais foram eutanasiados 48 horas após a última sessão de exercício. O consumo hídrico e alimentar, valores de glicemia antes e após o exercício e massa corporal foram avaliados juntamente com teste de tolerância a glicose (GTT) durante todo o período de intervenção e o cérebro foi removido para análises posteriores de carbonilação de proteínas, malondialdeído (MDA) e quantificação de peróxido de hidrogênio. RESULTADOS: Os resultados mostraram que intervenção através do exercício físico foi benéfica no controle de massa corporal, a partir da redução de massa dos grupos treinados, e na regulação do metabolismo da glicose, com redução dos valores basais de glicemia após a intervenção. Contudo, quantificação de peróxido de hidrogênio e MDA não houve diferença significativa entre os grupos, enquanto a carbonilação de proteínas não teve influência sobre os grupos treinados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O exercício físico mostrou-se eficaz na melhoria da regulação da glicose e na manutenção da massa corporal, embora não tenha mostrado eficácia no sistema redox cerebral.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Obesidade; 2. Diabetes; 3. Estresse oxidativo; 4. Exercício- físico; 5. Cérebro

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBIC.