Logo PUCPR

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE MÁXIMAS DE AÇÃO E A ANTROPOLOGIA PRAGMÁTICA EM KANT

MOURA, Eduarda Isabele Wiesinieski De ¹; PELLISSARI, Mauro ²
Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Filosofia – Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O presente trabalho busca analisar a relação entre as máximas de ação e a antropologia pragmática em Kant. Assim, a antropologia elaborada por Immanuel Kant apresenta uma teoria acerca da natureza do ser humano, e pontua dentro desse contexto, as inclinações passiveis de serem adquiridas pelo sujeito, que, por consequente, culminam nos conceitos de afecções e paixões. Essas inclinações, são vistas como enfermidades para a mente humana, pois retiram-na do domínio da razão. Em contrapartida o princípio subjetivo de ação, ou seja, as máximas, são leis pelas quais o indivíduo as incorporando através de um processo deliberativo efetua uma ação. OBJETIVOS: Analisar se a antropologia kantiana pode fundamentar um novo entendimento da tese de incorporação de Allison com relação ao processo de formação de máximas e do caráter do sujeito da ação; compreender os conceitos de ação, de máxima, de caráter e a tese de incorporação; interpretar as posições dos comentadores com relação ao tema; analisar a relação entre a tese de incorporação e a Antropologia de um ponto de vista pragmático. MATERIAIS E MÉTODO: Analisar se a antropologia kantiana pode fundamentar um novo entendimento da tese de incorporação de Allison com relação ao processo de formação de máximas e do caráter do sujeito da ação; compreender os conceitos de ação, de máxima, de caráter e a tese de incorporação; interpretar as posições dos comentadores com relação ao tema; analisar a relação entre a tese de incorporação e a Antropologia de um ponto de vista pragmático. RESULTADOS: Através dessa, na extensão da antropologia kantiana, percebe-se do caráter a garantia ao individuo do estatuto de ser racional e como um dos meios com o qual a dignidade presente na humanidade se expressa, conjuntamente com o posicionamento do indivíduo como um membro do reino dos fins. CONSIDERAÇÕES FINAIS: . Partindo de tais constatações é utilizado do conceito da autonomia da vontade elaborada na teoria moral de Kant, como um possível desfecho para a problemática da ação livre; uma vez que, posto o imperativo categórico do reino dos fins, o indivíduo como ser racional legislador de suas próprias máximas, expressa a dignidade da racionalidade ao mesmo tempo em que precisa necessariamente pressupor a liberdade para agir segundo sua vontade. E enquanto a autonomia garante a incorporação de uma máxima proveniente do uso da razão, o ser humano pode agir livremente, sem que uma afecção ou paixão funcione como móbile de ação. Pois, a espontaneidade da ação prática, isto é, da vontade, se garante através do dever de agir moralmente

PALAVRAS-CHAVE: Kant; Ação; Liberdade; caráter; Autonomia da vontade

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBIC.