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AVALIAÇÃO DA PRINTABILIDADE DA BIOTINTA L2F E DA POROSIDADE DE ARCABOUÇOS COM ELA BIOIMPRESSOS PARA APLICAÇÃO COMO ENXERTOS ÓSSEOS

BARROCO, Carolina Vieira ¹; FERNANDES, Beatriz Luci ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Engenharia Química – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Os biomateriais para reparo e substituição de tecidos baseados em hidrogéis vêm sendo desenvolvidos e aprimorados para compatibilidade com organismos vivos. O biocompósito L2F é um hidrogel que combina um polímero natural e um vitrocerâmico osteoindutor e osteocondutor com potencial para uso em bioimpressão e aplicação em arcabouços para enxertos ósseos. A bioimpressão 3D proporciona controle do tamanho e do formato na construção de estruturas biológicas que visam utilização cirúrgica principalmente em transplantes e enxertos. Objetivos: sintetizar amostras do L2F, caracterizá-lo em relação à porosidade e à interconectividades dos poros em arcabouços liofilizados e testar a printabilidade desse material em bioimpressora 3D. OBJETIVOS: Sintetizar amostras do L2F, caracterizá-lo em relação à porosidade e à interconectividades dos poros em arcabouços liofilizados e testar a printabilidade desse material em bioimpressora 3D MATERIAIS E MÉTODO: Amostras de L2F foram produzidas, liofilizadas e analisadas por Microscopia óptica (MO), Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e Microtomografia computadorizada de raios-x (Micro-CT). Além disso foram realizados testes de printabilidade do L2F para avaliar a possibilidade do seu uso como biotinta. RESULTADOS: A MO possibilitou uma diferenciação entre o vitrocerâmico o polímero com auxílio dos corantes hematoxilina-eosina (HE) e azul de toluidina (AT). Com as imagens MEV foi possível diferenciar os componentes da estrutura, identificar e estimar as dimensões das partículas do vitrocerâmico depositadas sobre a superfície do material e estimar as dimensões dos poros. As imagens do Micro-CT não forneceram informações sobre a inteconectividade dos poros no interior do material pela impossibilidade do equipamento utilizado em fornecer as imagens segmentadas para reconstrução 3D. No entanto, foi possível visualizar a porosidade no nível superficial da amostra. Os testes de bioimpressão não forneceram resultados satisfatórios na formação de um filamento contínuo para imprimir o arcabouço ósseo, considerando os parâmetros de impressão usados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os ensaios forneceram informações complementares entre si e possibilitaram que sugestões para o prosseguimento dos estudos com o L2F para a sua viabilidade como biotinta. Foi possível concluir que a superfície do L2F apresenta rugosidade e porosidade interessantes para a sua aplicação como enxerto ósseo, mas certa heterogeneidade no tamanho e formas das partículas do vitrocerâmico. Portanto, uma revisão do processo de moagem do vitrocerâmico é importante. A falta de resistência estrutural pós impressão 3D, sugere o estudo de novos agentes de ligações cruzadas e de variação de parâmetros de impressão como velocidade e temperaturas da mesa e da seringa. De forma geral, o material, já aprovado em ensaios in vitro e in vivo, é bastante promissor e merece a continuidade no estudo para melhorar a sua homogeneidade.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Hidrogel natural; 2. L2F; 3. vitrocerâmicos; 4. biotinta; 5. enxerto ósseo.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.