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CRITÉRIOS DE PROJETO DE MICROFLORESTAS URBANAS COMO TECNOLOGIA PARA O ENFRENTAMENTO DOS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

SCHREINER, Ana Julia Araneda ¹; BOLLMANN, Harry Alberto ²
Curso do(a) Estudante: Arquitetura E Urbanismo – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Engenharia Ambiental – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Os efeitos das mudanças climáticas globais são estão sento observáveis e sentidas em vários aspectos em todo o planeta. Especialmente nas cidades, seus efeitos são mais críticos porque atuam em um contingente vulnerável da população que é significativo. Além disso, a artificialização da paisagem pode, em muitos aspectos acirrar seus efeitos perversos sobre a população. Nesse aspecto, as microflorestas urbanas tem sido apontadas como alternativas para a adaptação das cidades no enfrentamento desses efeitos. Pode potencialmente reduzir as ilhas de calor urbano, propiciar uma drenagem mais adequada das águas de chuva, minimizar as enchentes, melhorar a qualidade do ar e das águas superficiais, além de propiciar à população um contato mais saudável e equilibrado com o ambiente urbano. Mesmo assim, as microflorestas ainda são pouco estudadas e mesmo suas bases teóricas e conceituais são ainda incipientes. Neste aspecto, esta pesquisa pretende, por meio de uma pesquisa documental e um ensaio empírico, explorar os aspectos de sua aplicação. OBJETIVOS: O objetivo geral deste Plano de Atividades tem a ver com a busca na literatura de respostas para uma pergunta fundamental no projeto de uma microfloresta urbana: quais são os critérios de projeto envolvidos no planejamento e dimensionamento das áreas e equipamentos previstos, de modo que se tenha a adequada implantação e uso das facilidades, usando um espaço mínimo. MATERIAIS E MÉTODO: O projeto foi teoricamente aplicado na Fazenda Experimental Gralha Azul (FEGA), da PUCPR, onde se propôs a criação de um circuito educativo. Esse circuito incluiria pontos de parada com placas informativas explicando a influência positiva da agricultura, pecuária e florestas na mitigação das mudanças climáticas, além da instalação de bicicletários para promover o uso de bicicletas como meio de transporte sustentável. A metodologia envolveu uma revisão abrangente da literatura, com análise de artigos científicos, estudos de caso e outras fontes, para fundamentar os critérios de projeto das microflorestas. RESULTADOS: Foram discutidos aspectos como a escolha de espécies nativas, a densidade de plantio e o manejo sustentável. Embora o estudo não tenha gerado resultados práticos diretos, as análises sugerem que as microflorestas urbanas, através de diversos métodos de plantio, podem ser uma ferramenta eficaz para o enfrentamento das mudanças climáticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O trabalho conclui que a implementação de microflorestas em ambientes urbanos, combinada com ações educativas e de mobilidade sustentável, como o uso de bicicletários, oferece uma abordagem promissora para a promoção da sustentabilidade ambiental.

PALAVRAS-CHAVE: Mudanças Climáticas; Microflorestas; Sustentabilidade; Educação Ambiental; Mitigação climática.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.