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MAPAS PARA O CONHECIMENTO DE SI-MESMO: EXAME DA DOCUMENTAÇÃO JESUÍTICA

OLIVEIRA, Otávio Rodrigues De ¹; FERNANDES, Marcio Luiz ²
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Teologia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: No presente trabalho será abordada a grande gama de produção literária conhecida como Cartas Indipetae, redigidas por missionários jesuítas durante o período do século XVI ao XVII. A Companhia de Jesus, a qual pertenciam, foi fundada por Santo Ignácio de Loyola no ano de 1534, que utilizara de seus manuscritos como fundamentos para a moral da companhia. De acordo com o Archivum Romanum Societatis Iesu (ARSI), existem em média mais de 16 mil exemplares de Cartas Indipetae, escrita por jovens com o desejo de servir às vontades divina como fosse possível e requerido. OBJETIVOS: Um dos principais objetivos para o estudo deste material histórico se deve a sua importância para o registro e transcrição de manuscritos de eventos canônicos, tanto dentro da igreja católica quanto para a sociedade ocidental como um todo. Além disso, o seu estudo também permite mapear as noções de sujeito, mente, corpo e espírito presentes neste determinado contexto histórico, levando em consideração não somente as premissas epistemológicas, mas também suas implicações materiais para o arranjo desta determinada época, servindo como exemplo a sua relação com o sagrado, a noção de devoção e a atividade dos exercícios espirituais. MATERIAIS E MÉTODO: Deste modo, foi realizada um amplo levantamento bibliográfico acerca das Cartas Indipetae e da Companhia de Jesus, com acadêmicos e estudos especializados em seus estudos e sua pesquisa. Também foi utilizada para a finalidade deste trabalho a apreensão e utilização do método de transcrição diplomática, tornando o conteúdo da carta mais inteligível e auxiliando para a análise posterior do seu conteúdo utilizando como base os trabalhos já mencionados. RESULTADOS: Assim, pode-se constatar como não somente havia uma ideia de sujeito bem estruturada e complexa no cerne desse grupo e dessa comunidade, mas como ela era vigorosa e de extrema importância para a tomada de decisões dentro do meio em que estava imbuída, influenciando desde as tarefas mais simples (como as ações e demandas a serem realizadas pelos jovens jesuítas) até a coisas mais complexas, como a qual missão e quais porções de terra seria enviado o devoto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por fim, essa estrutura social em volta dos arranjos de uma psicologia em sua gênese mais primal nos auxilia a compreender as causas e consequências de como também nos estruturamos contemporaneamente enquanto sociedade, notando que o passado não está preso em sua época, mas revigora e continua nos dias de hoje dentro de nossas práticas e estruturas sociais, com as tradições e suas contribuições

PALAVRAS-CHAVE: Jesuítas; Cartas; Psicologia; Conhecimento de Si; Missões

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.