NÃO-EU E ALTERIDADADE NAS MEDITAÇÕES CARTESIANAS DE EDMUND HUSSERL

INTRODUÇÃO: A pesquisa investiga o problema da alteridade nas Meditações Cartesianas de Edmund Husserl (1931), fundamentais para o desenvolvimento da fenomenologia transcendental. Husserl busca compreender como o ego se relaciona com o mundo e os outros, desenvolvendo uma abordagem filosófica que visa superar o solipsismo. OBJETIVOS: O presente projeto de pesquisa tem por objetivo geral analisar a relação entre não-eu e alteridade na fenomenologia transcendental de Edmund Husserl. Objetivos específicos da pesquisa são: 1. Compreender os pressupostos elementares do Idealismo Transcendental Husserliano; 2. Analisar os fundamentos do processo de constituição do mundo a partir do ego cogito; 3. Identificar as implicações do conceito de consciência como intencionalidade. MATERIAIS E MÉTODO: O estudo baseia-se na leitura detalhada das Meditações Cartesianas e na análise de literatura secundária relevante. Foram consultados artigos científicos e teses que exploram a fenomenologia husserliana e suas implicações para a compreensão da alteridade e da intersubjetividade. RESULTADOS: Husserl propõe uma compreensão profunda da alteridade, onde o ego reconhece o outro como um sujeito intencional e não apenas como um objeto do mundo. A relação entre o eu e o outro é essencial para a constituição do mundo intersubjetivo, e a intencionalidade desempenha um papel central nesse processo. Através da redução fenomenológica, Husserl supera o solipsismo, permitindo ao ego reconhecer a existência e a subjetividade do outro. A intersubjetividade emerge como um elemento fundamental na constituição do mundo compartilhado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A fenomenologia de Husserl oferece uma perspectiva rica sobre a relação entre o eu e o outro, essencial para a constituição do mundo intersubjetivo. A alteridade é reconhecida como um aspecto crucial na formação da identidade do ego e na compreensão do mundo.

PALAVRAS-CHAVE: Husserl; Fenomenologia; Alteridade; Não-eu; Subjetividade.