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ANSIEDADE, DEPRESSÃO E ESTRESSE EM UNIVERSITÁRIOS

MUCKE, Laura Fiuza ¹; BOEIRA, Vitoria Dos Santos ³; PERIN, Maria Taianara ³; SAPIENZA, Graziela ²
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Psicologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O ingresso na vida acadêmica pode gerar novas situações estressoras que influenciam em aspectos da saúde mental de estudantes, por exemplo, o surgimento de sintomas ou agravamento de quadros clínicos de ansiedade e/ou depressão que, consequentemente, podem dar origem aos prejuízos acadêmicos, como procrastinação, diminuição do rendimento e a desistência do curso. OBJETIVOS: Identificar o comportamento de estudantes universitários em aspectos relacionados à ansiedade, depressão e estresse percebido. MATERIAIS E MÉTODO: O projeto teve autorização CEP (3.064.034/2018). Trata-se de um estudo transversal quantitativo com amostra por conveniência. Poderiam participar dessa pesquisa estudantes de uma universidade privada da região metropolitana de Curitiba (PR), de qualquer gênero, cursando qualquer período e qualquer curso. Deveriam aceitar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, em que constavam todas as informações relevantes sobre a pesquisa, para, em seguida, responder ao DASS-21, instrumento que avalia níveis de ansiedade, depressão e estresse. A coleta foi realizada de forma online. RESULTADOS: Responderam ao instrumento, 264 estudantes de graduação da universidade, sendo a maioria do gênero feminino (n=195; 73,86%), adultos emergentes de 18 a 24 anos (n=232; 87,88%), que cursavam 1 semestre (n=81; 30,68%) e dos cursos da escola de Medicina e Ciências da Vida (n=149; 56,44%). Os dados mostraram que a maior parte dos participantes apresentou níveis normais/leves de ansiedade (51,89%), depressão (59,09%) e estresse (70,45%). Entretanto, entre participantes do gênero feminino e aqueles de gênero “não identificado” com pontuações mais graves de ansiedade e depressão, com menor variabilidade do desvio padrão e valores altos relacionados às médias. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse sentido, ficou evidente que estudantes do gênero feminino e aqueles que não se identificaram quanto ao gênero apresentaram indicativos mais alarmantes de ansiedade, depressão e estresse. Por isso, recomenda-se a continuidade da pesquisa, analisando mais profundamente a questão do gênero e sua associação com sintomas que interferem ou que podem proteger a saúde mental e o bem-estar desses estudantes.

PALAVRAS-CHAVE: ansiedade; depressão; estresse; estudantes universitários

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBIC.