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ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE TESTE DE SENTAR E LEVANTAR EM 1 MINUTO E ALTERAÇÕES TOMOGRÁFICAS DE TÓRAX NA SÍNDROME PÓS-COVID

VIEIRA, Maria Fernanda Correa ¹; STIVAL, Rebecca ³; BAENA, Cristina Pellegrino ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Introdução. Após a infecção aguda por SARS-CoV-2, estima-se que cerca de um terço dos pacientes permaneçam sintomáticos, caracterizando a Síndrome Pós-COVID. Apesar dos esforços para conter o curso da doença, medidas continuam emergentes a fim de avaliar suas sequelas. Dentre os sintomas descritos, há a fibrose pulmonar – confirmada através de imagens radiológicas – que pode se relacionar a uma redução na capacidade do exercício. Como forma de avaliar essa última, há o Teste de Sentar e Levantar em 1 Minuto (TSL1). OBJETIVOS: Objetivos. Identificar a relação entre o Teste de Sentar e Levantar em 1 Minuto e alterações tomográficas de tórax sugestivas de fibrose na Síndrome Pós-COVID. MATERIAIS E MÉTODO: Materiais e Métodos. Estudo de coorte prospectivo que avaliou 113 indivíduos após infecção por SARS-CoV-2 em um ambulatório multidisciplinar pós-COVID. Desses, 22 corresponderam aos critérios de elegibilidade, possuindo ao menos: uma tomografia computadorizada de tórax após quadro agudo; realização do TSL1 e preenchimento da Escala de Fadiga de Chalder. RESULTADOS: Resultados. Dentre os 22 participantes, a média de idade obtida foi de 53,13 anos (DP± 11,38), sendo 77,30% do sexo feminino. Todos necessitaram de hospitalização, com a utilização de ventilação não-invasiva e intubação orotraqueal por 68,2% e 22,7% dos participantes, respectivamente. A comorbidade mais comum apresentada foi a Hipertensão Arterial Sistêmica (63,60%). Após cerca de 6 meses do quadro agudo (190 dias), 76,19% dos participantes apresentavam fadiga, com mais da metade apresentado o sintoma em grau moderado a grave. A mediana de elevações no TSL1 apresentadas foi de 19 (IIQ 15,5-22). Quanto às alterações tomográficas, 86,36% evidenciaram alguma lesão sugestiva de fibrose e 31,81% apresentaram bronquiectasias ou bronquiolectasias de tração. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclusão. A correlação entre alterações sugestivas de fibrose e TSL1 na síndrome Pós-COVID não pôde ser analisada. No entanto, pacientes podem apresentar uma redução na capacidade do exercício e persistência da fadiga após a infecção aguda, com número reduzido de elevações no TSL1.

PALAVRAS-CHAVE: SARS-CoV-2; COVID19; Síndrome Pós-COVID-19 Aguda; Capacidade Funcional; Fibrose Pulmonar

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.