O CONCÍLIO DE JERUSALÉM EM AT 15: DECISÕES PARTICIPATIVAS EM FAVOR DA UNIDADE NA MISSÃO DA IGREJA

INTRODUÇÃO: Esta pesquisa explora os desafios enfrentados pela Igreja Primitiva durante a expansão do cristianismo, focando nos conflitos culturais e nas decisões que promoveram a unidade, conforme descrito em Atos 15 e Gálatas 2. O que é essencial para entender a formação das primeiras comunidades cristãs, e a análise visa contribuir para uma compreensão mais profunda da dinâmica missionária e da unidade na diversidade. OBJETIVOS: O objetivo principal é destacar as decisões do Concílio de Jerusalém e sua influência na unidade do projeto de evangelização, apesar das diferenças culturais. A pesquisa visa: analisar Atos 15 e sua estrutura, comparar com gálatas 2, relacionar com a experiência sinodal atual e refletir sobre as lições para as igrejas contemporâneas, destacando os conflitos enfrentados pelos missionários. MATERIAIS E MÉTODO: A abordagem foi a teórica e revisão sistemática da literatura sobre Atos dos Apóstolos, Gálatas, debates teológicos, textos exegéticos, com critérios específicos de inclusão rigorosos para garantir a qualidade metodológica. RESULTADOS: O Concílio de Jerusalém foi crucial para a Igreja Primitiva, estabelecendo precedentes importantes para a evangelização e a resolução de conflitos culturais. Os principais resultados incluem: A aceitação dos gentios sem a circuncisão marcou uma ruptura com tradições judaicas e facilitou a inclusão, a decisão de não exigir a circuncisão para os gentios abriu portas para uma maior expansão do cristianismo, o concílio abordou tensões culturais e teológicas, promovendo a unidade na comunidade cristã, A comparação com Gálatas 2 e Atos 15 apresentam diferenças nas narrativas, mas ambos confirmam a importância da missão de Paulo e a decisão sobre a circuncisão, O concílio exemplificou o processo de tomada de decisão sinodal, influenciando a governança eclesiástica contemporânea e a abordagem sinodal do concílio continua a servir de modelo para a Igreja atual, especialmente nas ênfases do Papa Francisco. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Concílio de Jerusalém foi fundamental para a história da Igreja, estabelecendo um modelo de inclusão, sinodalidade e resolução de conflitos. Sua decisão de que a fé em Cristo é suficiente para a salvação, independentemente de tradições culturais, continua a influenciar práticas ecumênicas e inter-religiosas modernas. A ênfase do Papa Francisco na sinodalidade reflete essa tradição, promovendo uma abordagem colaborativa para enfrentar desafios contemporâneos e reforçar a missão da Igreja de unidade e fidelidade ao evangelho.

PALAVRAS-CHAVE: : 1. Igreja Primitiva; 2. Concílio; 3. Circuncisão; 4. Sinodalidade; 5 Comunhão