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MODIFICAÇÕES CINEMÁTICAS NO TESTE SENTAR E LEVANTAR PRÉ E PÓS FADIGA MUSCULAR EM IDOSOS

LUCHTENBERG, Hallana Mariano ¹; MACHADO, Rafaela Oliveira ³; SCHEEREN, Eduardo Mendonca ²
Curso do(a) Estudante: Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Durante o processo de envelhecimento, o corpo humano sofre alterações fisiológicas e funcionais, como a diminuição da capacidade visual, redução do equilíbrio e da força muscular, aumentando o risco de quedas e lesões associadas. Para reduzir esse risco entre os idosos, é altamente recomendado que eles participem regularmente de atividades físicas e programas de exercícios específicos. OBJETIVOS: Analisar o efeito agudo de um protocolo de fadiga muscular e identificar as modificações cinemáticas induzidas pelo movimento de sentar e levantar (SL) em idosos saudáveis. Além de analisar o nível de atividade física realizado pelos idosos. MATERIAIS E MÉTODO: Foram recrutados 18 idosos com idade entre 60 e 75 anos, divididos equitativamente entre homens e mulheres, e aplicados questionários de atividade física (QBMI e IPAC-SF) para avaliação do nível de atividade física dos participantes. O teste de sentar e levantar foi utilizado como protocolo de fadiga muscular, sendo que a intensidade do movimento foi controlado por um metrônomo que se iniciou em 30 batimentos por minuto (bpm), com aumento de 2bpm a cada dois minutos. Para a análise de movimento foi utilizado o sistema OptiTrack e para esse estudo foi analisado o marcador posicionado na pelve (LTFC) dos participantes. Os dados foram processados pelo software MATLAB. As alterações encontradas durante o ciclo de sentar (vale) e levantar (pico) foram classificadas como PRÉ-PICO, quando o sinal apresenta uma variação de subida no vale que é anterior ao pico; PLATÔ, quando o sinal permanece estável em um tempo maior do que os outros sinais; DUPLO, quando no sinal de levantar ocorreu um duplo pico; e RITMO, quando o sinal, apresenta uma desperiodização. RESULTADOS: Foram avaliados 18 idosos com média de idade de 67 anos, com 50% da amostra com níveis moderados de atividade física, enquanto 27.7% atingiram níveis altos e 22.2% níveis baixos/insuficientes. Os idosos ativos apresentaram um maior número de alterações nos ciclos de movimento do que os sedentários. As principais alterações encontradas foram do tipo DUPLOS e RITMOS, enquanto que nos sedentários foram PRÉ-PICOS. Em relação ao tempo em que o participante entra em fadiga muscular, os idosos sedentários utilizaram em média 10 min e 169 ciclos de SL e idosos ativos 16 min e 397 ciclos, com a estatística de *p= 0,037. O total de alterações encontradas no padrão de movimento foi de 145 nos idosos sedentários e 442 nos idosos ativos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A diferença no número de alterações entre sedentários e idosos ativos, pode ser explicada pelo número de ciclos que foi superior nos idosos ativos. Uma vez que, apresentaram mais alterações nas categorias DUPLOS e RITMOS, indicando uma melhor adaptação, enquanto os sedentários tiveram mais alterações em PRÉ-PICOS, sugerindo dificuldades com ajustes súbitos. Os resultados ressaltam a importância de promover a atividade física regular para melhorar a capacidade adaptativa e funcionalidade. Os resultados do estudo apresentam limitações, pois, as alterações cinemáticas ainda estão sendo processadas para que possam ser identificadas por meio da Inteligência Artificial e futuramente serem expostas com maior detalhamento.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Fadiga muscular; 2. Modificações cinemáticas; 3. Idosos; 4. Sentar e levantar; 5. Atividade física.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBIC.