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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE FRAQUEZA MUSCULAR E REDUÇÃO DA MOBILIDADE EM IDOSOS CARDIOPATAS HOSPITALIZADOS

ALMEIDA, Rayane Fernandes De ¹; MAZZARIN, Camila Monteiro ²
Curso do(a) Estudante: Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares apresentam-se como uma das maiores causas de hospitalização não planejada e morte no Brasil, afetando principalmente pessoas acima de 50 anos, causando complicações nos mais diversos sistemas do corpo. O infarto agudo do miocárdio é a doença que está relacionada a um maior número de hospitalizações, a qual pode se estender por períodos prolongados. Estudos demonstram que um período de apenas sete dias de permanência hospitalar pode levar a uma perda significativa de massa muscular, causando prejuízos significativos na mobilidade e independência do indivíduo. OBJETIVOS: Investigar a prevalência de fraqueza muscular periférica e de redução da mobilidade em idosos cardiopatas hospitalizados. MATERIAIS E MÉTODO: Tratou-se de um estudo do tipo observacional e transversal, realizado no período de junho de 2023 a maio de 2024. A população do estudo foi composta por participantes com idade acima de 50 anos, de ambos os sexos, internados na enfermaria de cardiologia de um hospital universitário de Curitiba. Foram avaliados o estado cognitivo (Mini Exame do estado Mental); a mobilidade (ICU Mobility Scale); e a força muscular periférica (Medical Research Council). A estatística descritiva foi utilizada para apresentar os dados. Para análise de correlação foi utilizado o teste de correlação de Spearman. O nível de significância estabelecido foi de p<0,05. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 28 participantes, com idade média de 61,3±4,9 anos. A prevalência de fraqueza muscular foi de 59%, e de redução de mobilidade foi de apenas 4%. A força muscular apresentou correlação moderada e inversa com o tempo de internação (r= -0,62; p= 0,003). Não encontramos correlação entre o resultado IMS e do MRC. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Podemos concluir que a prevalência de fraqueza muscular periférica é maior do que a prevalência de redução da mobilidade em idosos cardiopatas hospitalizados, e que a redução da força muscular periférica não se correlaciona sempre com a redução da mobilidade. Além disso, podemos concluir que há uma relação entre um maior tempo de internação e a redução da força muscular periférica nesta população.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Doenças Cardiovasculares; 2. Hospitalização; 3. Cardiopatias; 4. Fraqueza muscular; 5. Idosos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.