O PADRÃO CAPITALISTA DE PODER E GÊNERO EM RELAÇÃO ÀS MULHERES DO SUL GLOBAL
INTRODUÇÃO: Introdução. Esta pesquisa explora a interseção entre colonialismo, capitalismo e violência de gênero, destacando como fatores históricos e econômicos afetam as mulheres do Sul global. A análise se baseia na perspectiva do padrão capitalista de poder e de gênero, deixando em evidência como o capitalismo perpetua a violência contra os corpos feminino, subalternizando-os. OBJETIVOS: Objetivos. Busca-se abarcar a interseccionalidade entre o capitalismo global e a subordinação do corpo social feminino do Sul global, bem como a colonialidade de gênero imposta pelo padrão capitalista; a pesquisa busca construir um discurso feminista decolonial, o qual auxilia a compreensão das questões de gênero como parte essencial do desenvolvimento e manutenção das relações de subordinação e exclusão, características das relações de colonialidade, instrumentalizadas pelo padrão colonial de poder capitalista. MATERIAIS E MÉTODO: Materiais e métodos. Procurou-se a reflexão de doutrinas, livros e revistas especializadas no tema; criticou-se a forma de construção de pesquisa, baseada no contexto científico dos países do Norte global. RESULTADOS: Resultados. Avalia-se e reconhece-se a interseccionalidade entre o capitalismo, colonialidade de gênero e os desmazelos experienciados pelas mulheres do Sul global; o capitalismo ultrapassa os limites fomentadores financeiros, gerando uma massificação de poder que apaga principalmente os contextos femininos do Sul global, sofrente de seu histórico colonialismo; examina-se argumentos em que o capitalismo é intrinsecamente colonial e racista, resultando na exploração e expropriação dos povos do Sul global. No contexto pós-colonial, a imposição de condições laborais reforça a marginalização das mulheres, excluídas pelos limites do feminismo branco. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclusão. Conclui-se que é necessária e urgente a reflexão sobre interseccionalidade e crítica ao sistema capitalista, por meio da corrente feminista decolonial, a fim de compreender a pluralidade feminina e combater a violência de gênero cotidiana contra os corpos femininos diversos na vivência do Sul global.
PALAVRAS-CHAVE: capitalismo global; colonialismo; feminismo decolonial; colonialidade; interseccionalidade.