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AGONIA DO EROS: PROFECIA DA ESPERANÇA

PEQUENO, Otoniel Wallysson Batista De Lima ¹; SOUZA, Waldir ²
Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Teologia – Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Teologia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A santidade transcorre em todo o percurso histórico do cristianismo e chega até os dias presentes. O Papa Francisco ao tratar da espiritualidade numa cultura, muitas das vezes esvaziada e violenta, convida a santidade ao encontro fervoroso com o amor à vida. É necessário apurar tantas dúvidas, confusões, violências em seus diversos aspectos, mal-entendidos para que a santidade seja alcançada como um programa de vida. A agonia do eros, apresenta uma visão crítica e pessimista da sociedade contemporânea, faz uma análise da morte, do amor e do erotismo por conta da sociedade de desempenho e seu excesso de positividade, conceitos centrais em sua filosofia. Complementar a vida sem o mero viver, repetitivo e escravo do capitalismo, que transforma tudo em produto de consumo, e espera que o sujeito seja um produto de si mesmo. O narcisismo leva o sujeito a buscar no outro o reflexo de si mesmo, impedindo o seu reconhecimento como alteridade, isto é, o que é diferente de si. OBJETIVOS: Esta pesquisa visa buscar aprofundar o conteúdo de Exortação Apostólica de Francisco, Papa Gaudete et Exsultate – Sobre a chamada à santidade no mundo atual, contrapondo com a obra de CHUL HAN, Byung. Agonia do Eros. Estas leituras querem destacar a teologia e a bioética no contexto de suas interconexões sociais. MATERIAIS E MÉTODO: O método aplicado será dedutivo. A metodologia será qualitativa, aplicada com análise de conteúdo. RESULTADOS: A santidade não é uma chamada para poucos, mas um caminho para todos, sem excluir ninguém. Assim, na vida somos chamados a essa santidade quando estamos ligados à vida desde a sua concepção até a morte. Pois, a santidade é um compromisso também com o outro e fazer com que o amor seja de fato esse meio de enfrentamento das dores e nelas saber vivenciar melhor o que a vida nos apresenta. O amor é um conhecimento radical, que se baseia no esvaziamento de si, para o encontro com o outro. Em um mundo de possibilidades ilimitadas, o amor não tem vez. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Papa Francisco e Han são diferentes em suas abordagens, mas em comum, é o olhar para o humano com seus dramas, esperanças e possibilidades de superação e reparação. Aí confluem a Teologia e a Bioética.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Eros; 2. Santidade; 3. Bioética; 4. Comunicação; 5. Vida.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.