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ANÁLISE DO IMPACTO DAS COMORBIDADES NA EVOLUÇÃO DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CURITIBA – PR

ODA, Victoria Satie Hagi ¹; NASR, Adonis ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: As comorbidades associadas em pacientes vítimas de trauma podem afetar tanto o tempo de internação quanto o desenvolvimento de complicações. Foi observado que a presença de condições médicas pré-existentes está correlacionada a uma maior duração de hospitalização. Além disso, esses pacientes têm maior probabilidade de desenvolver complicações devido à menor reserva fisiológica e imunológica, exigindo tratamento tanto para o trauma quanto para suas condições prévias. O reconhecimento das comorbidades relevantes pode auxiliar a equipe médica a determinar o perfil de risco de mortalidade em pacientes vítimas de trauma. Portanto, uma avaliação precisa das comorbidades é essencial para assegurar um tratamento otimizado. OBJETIVOS: analisar o perfil das vítimas de trauma internados no Hospital Universitário Cajuru com o intuito de avaliar qual o efeito das comorbidades nestes pacientes. MATERIAIS E MÉTODO: estudo observacional retrospectivo descritivo com inclusão de 97 pacientes admitidos por trauma no período de três meses de 2021. Características demográficas, mecanismo do trauma, comorbidades, medicamentos de uso contínuo, dados vitais na admissão, presença ou ausência de lesões, presença de complicações durante o internamento e desfecho foram as principais variáveis estudadas. Valores de p<0,05 como significância estatística RESULTADOS: Dos 97 prontuários analisados 29.9% apresentaram alguma comorbidade, sendo a hipertensão arterial sistêmica a mais prevalente. Em relação ao uso de medicamentos contínuos 20.6% faziam uso de pelo menos um fármaco. A associação entre comorbidades e idade apresentou significância estatística (p < 0,001), sendo que a média de idade de pacientes que apresentavam ao menos uma doença foi maior em comparação ao grupo que não apresentava nenhuma. A presença ou não de condições de saúde previas não demonstrou alteração no tempo de hospitalização (p = 0,955), dado que a média de dias de internamento foi igual para ambos os grupos, sendo essa de 2 dias. CONSIDERAÇÕES FINAIS: com base na pesquisa realizada, observa-se que pacientes internados por trauma frequentemente apresentam comorbidades e fazem uso de medicamentos. Pacientes mais velhos demonstraram maior taxa de comorbidades, entretanto, outros fatores como sexo, mecanismo do trauma, tempo de internamento e taxa de complicação não demonstraram significância.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Trauma; 2. Comorbidades; 3. Tempo de internamento; 4. Medicamentos de uso contínuo;

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBIC.