A Velhice e a Morte em Schopenhauer e Freud

INTRODUÇÃO: Este relatório apresenta os resultados parciais da pesquisa sobre a velhice e a morte na filosofia e na psicanálise, considerando o pensamento de Arthur Schopenhauer e de Sigmund Freud. OBJETIVOS: O objetivo geral da pesquisa descrever a compreensão de morte e velhice nos campos filosófico e psicanalítico a partir das obras de Schopenhauer e Freud. Os objetivos específicos são: 1. Identificar os conceitos de morte e velhice na metafísica da Vontade e na teoria psicanalítica freudiana; 2. Comparar as ideias de Schopenhauer e Freud no tocante à finitude e ao envelhecimento; 3. Articular a filosofia e a psicanálise acerca das vias de elaboração de finitude. MATERIAIS E MÉTODO: Inicialmente, a revisão de literatura concentrou-se na bibliografia de Schopenhauer acerca da temática da morte e o problema da existência, buscando uma primeira concepção sobre a velhice. Em seguida, foram selecionados os textos freudianos sobre a técnica psicanalítica, uma vez que a velhice não é um objeto da teoria metapsicológica, mas é mencionada nos escritos sobre a aplicabilidade da psicanálise. RESULTADOS: Os resultados parciais refletem a compreensão de Schopenhauer sobre vida e morte como opostos complementares, além da perspectiva do jovem Schopenhauer sobre a velhice. Adicionalmente, destacam a influência de Charcot nas hipóteses freudianas relativas à aplicabilidade da psicanálise aos idosos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A pesquisa demonstra a complexidade da abordagem schopenhaueriana sobre a vida e a morte, ressaltando a inevitabilidade e a importância da finitude para a compreensão da existência. Por outro lado, Freud enfatiza as particularidades do período da velhice a partir da perspectiva predominante em sua época.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Arthur Schopenhauer; 2. Sigmund Freud; 3. Envelhecimento; 4. Morte.