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O DRT É SÓ O COMEÇO: PESSOA, CARREIRAS E TRAJETÓRIAS ENTRE ESTUDANTES DE TEATRO DE CURITIBA

ALVES, Paula Melo ¹; KRUGER, Caue ²
Curso do(a) Estudante: Licenciatura Em Ciências Sociais – Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Tendo por base o que já foi produzido em trabalhos acadêmicos semelhantes sobre o processo de formação e aprendizagem de atrizes e atores, investigo a construção da pessoa-artista por meio da teoria antropológica da pessoa. Aqui, realizo uma análise das artes cênicas e seus desdobramentos na vida social dos indivíduos que compõem a categoria juventudes. OBJETIVOS: Objetiva-se investigar como ocorreu a autoafirmação enquanto artista teatral e as estratégias para a profissionalização de ao menos seis graduandas(os) universitárias(os) ou egressas(os), das instituições PUCPR, UFPR e UNESPAR no campus FAP. I. Investigar processos de afirmação ou recusa da identidade artística entre jovens graduandas(os) ou egressas(os) em artes na cidade de Curitiba; II. Desenvolvimento de entrevistas em profundidade tendo por foco a percepção do teatro como expressão da identidade artística na juventude; III. Síntese bibliográfica da teoria antropológica da pessoa, histórias de vida e entrevistas em profundidade; IV. Análise de histórias de vida ou relatos de ao menos seis graduandas(os) ou egressas(os) em artes de diferentes instituições curitibanas, atentando para experiências amadoras, sociabilidades, processos de consagração, reforço, construção, ampliação de status ou estímulos positivos; MATERIAIS E MÉTODO: Esta pesquisa investiga as trajetórias e carreiras de estudantes de teatro no contexto social de Curitiba, abordando suas experiências pessoais, acadêmicas e profissionais. O estudo focaliza como os estudantes das instituições PUCPR, UFPR e UNESPAR constroem suas identidades artísticas e se profissionalizam no campo das artes cênicas. Na introdução, percorro as noções de juventudes (Dayrell, 2003), dos mundos da arte (Becker, 2010), dos criadores de arte (Bourdieu, 2003) e os quatro tipos ideais de ator (Machado, 2008). Os três subtópicos apresentados ainda na Introdução como estado da arte desta pesquisa representam, respectivamente, a teoria antropológica da pessoa (Mauss, 2003) e (Duarte; Giumbelli, 1994), a noção de pessoa-artista (Velho, 2013) e (Ribeiro, 2008), e a profissionalização na arte (Heinich, 2005), (Borges; Faria, 2015), (Araújo, 2009) e (Abramo; Corrochano, 2016). Adotou-se aqui uma metodologia dividida em quatro instantes principais: a influência pessoal e acadêmica na escolha do tema de pesquisa pela aluna (Kilomba, 2019) e (Favret-Saada, 2005), a pesquisa online sobre o termo DRT no site do SATED/PR, a revisão de trabalhos etnográficos anteriores (Peirano, 2014), e a análise de trajetórias de vida pelas entrevistas em profundidade (Duarte, 2005), (Bourdieu, 2006) e (Guérios, 2011). RESULTADOS: Os resultados destacam a complexidade das trajetórias individuais dos estudantes de teatro. A identidade artística é percebida como um processo contínuo de construção, influenciado por fatores como a formação acadêmica, experiências pessoais e redes de contato profissionais. Os estudantes entrevistados expressaram uma forte conexão entre suas identidades pessoais e artísticas, reconhecendo a prática teatral como fundamental para o desenvolvimento de um senso de si mesmos. A pesquisa revela ainda a formação acadêmica em teatro como crucial para a profissionalização e inserção em carreiras artísticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em suma, o estudo oferece uma visão abrangente das trajetórias de vida de estudantes de teatro na capital paranaense e de como ocorre a autoafirmação enquanto artistas, destacando a importância da formação acadêmica, das redes de contato e da resiliência pessoal no desenvolvimento de carreiras artísticas.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Antropologia do teatro; 2. Trajetórias; 3. Carreiras; 4. Identidades; 5. Artistas.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.