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MONOCOTILEDÔNEAS DO SUBOSQUE DE UMA ÁREA DA FLORESTA ESTADUAL DO PALMITO

PINHEIRO, Mariane Da Silva Fernandes De Almeida ¹; CANESTRARO, Bianca Kalinowski ³; KERSTEN, Rodrigo De Andrade ²
Curso do(a) Estudante: Ciências Biológicas – Bacharelado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Biológicas – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A Mata Atlântica é um bioma brasileiro composto por diversas fitofisionomias e considerado um hotspot de biodiversidade. O Parque Estadual do Palmito é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Localizado em Paranaguá-PR, possui a finalidade de conservar as áreas de Floresta Atlântica. Sendo uma região prioritária para conservação da biodiversidade, o registro da composição florística estabelece uma base para pesquisas futuras e contribui para o entendimento e manejo dos ecossistemas. OBJETIVOS: Dessa forma, o objetivo foi de identificar as espécies de monocotiledôneas do subosque de uma área do Parque Estadual do Palmito. Contribuindo para o conhecimento das comunidades vegetais, fornecendo subsídios para futuros projetos e catalogando as monocotiledôneas herbáceas, a ocorrência de endemismo e ameaça de extinção. MATERIAIS E MÉTODO: O Parque Estadual do Palmito possui 1.782,44 hectares, sua criação em 6 de junho de 2017 visou combater principalmente a exploração ilegal de palmito. É composto por Áreas de Formação Pioneira com Influência Marinha, restinga, e pelas Áreas de Formação Pioneira com Influência Fluviomarinha definida pelo manguezal e as espécies características. O levantamento florístico teve duração de doze meses e envolveu a coleta de material, identificação e herborização. Foram consideradas apenas espécies monocotiledôneas não lenhosas encontradas férteis diretamente sobre o solo do sobosque de uma área de restinga. As espécies coletadas foram devidamente herborizadas. Após a identificação, foram prensadas, secadas em laboratório, identificadas e catalogadas. RESULTADOS: Os resultados revelaram 34 espécies herbáceas de monocotiledôneas, distribuídas em 12 famílias. As famílias mais abundantes que se destacaram foram: Bromeliaceae, Araceae e Cyperaceae. Uma espécie exótica, o Syngonium podophyllum Schott, foi identificada. Outras três espécies são classificadas como naturalizadas e dezenove são endêmicas do Brasil. Ainda, Euterpe edulis Mart., espécie presente no Parque, é classificada como vulnerável na categoria de ameaça de extinção. Esse estudo avaliou que a Floresta Estadual do Palmito enquanto unidade de conservação contempla uma área rica da Mata Atlântica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados revelaram que as espécies de monocotiledôneas mais comuns foram encontradas. Os resultados obtidos demonstraram a importância da unidade de conservação pelos números de endemismo e espécies em categorias de ameaça de extinção.

PALAVRAS-CHAVE: Parque Estadual do Palmito; Monocotiledôneas; Restinga; Mata Atlântica; Paranaguá-PR.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.