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A INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO GENÉTICO DO ALDH2 NA CONCENTRAÇÃO DE ACETALDEÍDO NO ORGANISMO E SUA RELAÇÃO NA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS RELACIONADAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

IVAHASHI, Carolina Hikari ¹; LOPES, Natália Medeiros Dias ³; CORREIA, Luisa Oliveira ³; FORNAZIERI, Marco Aurelio ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina – Câmpus Londrina
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: O consumo de álcool é uma prática comum. Quando ingerido, a substância precisa ser metabolizada para formar compostos menos tóxicos ao organismo. Na metabolização do álcool, duas enzimas desempenham papéis cruciais: ADH (álcool desidrogenase), que converte etanol em acetaldeído e ALDH (aldeído desidrogenase), que transforma acetaldeído em acetato. A ALDH2 (aldeído desidrogenase 2) é a protagonista no processo de metabolização do acetaldeído. Entretando, o polimorfismo genético rs671 G>A reduz ou praticamente inibe a atividade enzimática, resultando no acúmulo de acetaldeído no organismo, um agente carcinógeno conhecido por induzir diversas patologias, como câncer de cabeça e pescoço, esôfago, doenças cardíacas, pancreatite e Alzheimer. OBJETIVOS: Analisar a influência do polimorfismo rs671 G>A da ALDH2 na prevalência de patologias relacionadas a altas concentrações de acetaldeído no organismo. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática que seguiu o protocolo PRISMA, foram selecionados artigos publicados nos últimos 10 anos. Realizou-se consultas nas bases de dados PubMed, PMC e Scielo usando palavras-chaves sobre o tema. Os estudos selecionados, foram submetidos a análises detalhadas e leituras críticas para a composição final da revisão sistemática, incluindo a elaboração de tabelas para extração de dados e visualização dos estudos selecionados. RESULTADOS: Os estudos revelaram que há uma associação entre a concentração de acetaldeído e o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço, especialmente em indivíduos heterozigotos. Além disso, demonstraram que a inatividade da enzima leva ao estresse oxidativo, contribuindo para a formação de outros aldeídos tóxicos, como 4-NHE (4-hidroxinonenal) e MDA (Malondialdeído), que também estão associados a doenças cardiovasculares e Alzheimer. Com relação a pancreatite, o polimorfismo mostrou-se um fator protetor, uma vez que indivíduos com a alteração genética tendem a consumir menos bebida alcóolica e, portanto, têm menor propensão ao desenvolvimento da forma alcóolica da doença. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este estudo evidencia a relação entre a ALDH2 e o aumento de riscos das doenças mais prevalentes, como o câncer de cabeça e pescoço e esôfago em indivíduos que consomem álcool, doenças cardiovasculares, pancreatite alcóolica e Alzheimer. Indivíduos portadores do alelo A apresentam maior probabilidade de desenvolver essas patologias em comparação com os portadores do genótipo selvagem. Por fim, tais relações se mostram mais frequentes na população asiática.

PALAVRAS-CHAVE: 1. ALDH2; 2. Polimorfismo genético; 3. acetaldeído; 4. etanol.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.