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AVALIAÇÃO DO CONTROLE POSTURAL NO TESTE SENTAR E LEVANTAR PRÉ E PÓS FADIGA MUSCULAR EM IDOSOS

NISHIMOTO, Gabriel Keeni ¹; MACHADO, Rafaela Oliveira ³; SCHEEREN, Eduardo Mendonca ²
Curso do(a) Estudante: Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural que pode ser influenciado por diversos fatores, como genética, estilo de vida e presença de patologias. A prática regular de exercícios físicos é reconhecida como uma estratégia para melhorar a qualidade de vida e prevenir quedas em idosos, devido ao seu impacto positivo na força muscular, equilíbrio e coordenação. OBJETIVOS: Este estudo, teve como por objetivo investigar a relação entre o nível de atividade física, avaliado pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ-SF), e a capacidade de resposta a uma perturbação no centro de massa em idosos submetidos a um protocolo de fadiga. MATERIAIS E MÉTODO: Foram avaliados 17 idosos, com idade média de 67,2 anos, que participaram de um protocolo de fadiga muscular consistindo no movimento de sentar e levantar de forma progressiva acompanhando o ritmo de um metrônomo. Antes e após o protocolo de fadiga foram realizadas perturbações posturais para avaliar o deslocamento do centro de massa. Os níveis de atividade física foram categorizados em baixos, moderados e altos, com base nas respostas do questionário IPAQ-SF. Os dados cinemáticos foram coletados utilizando o sistema OptiTrack e analisados no software MATLAB, focando no deslocamento do marcador dianteiro direito da pelve. RESULTADOS: Foi indicado que 47% dos indivíduos alcançaram níveis moderados de atividade física, 27% altos e 23,5% baixos. Observou-se que os indivíduos com níveis moderados e altos de atividade física apresentaram menores deslocamentos do centro de massa na perturbação pré-fadiga, sugerindo uma melhor qualidade de reação comparada aos menos ativos. Após o processo de fadiga, todos os grupos mostraram aumentos nos deslocamentos do centro de massa, destacando o impacto negativo da fadiga no equilíbrio. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de não terem sido encontradas relações significativas entre as variáveis, os padrões observados corroboram com a literatura de que a fadiga muscular sugere que a atividade física pode ser benéfica para a manutenção do equilíbrio em situações de perturbação. O estudo reforça a importância da prática regular de exercícios físicos para prevenir quedas e melhorar a qualidade de vida dos idosos.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Envelhecimento; 2. Atividade Física; 3. Quedas; 4. Idosos; 5. Sentar e Levantar

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.