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DOSAGEM DE LDH EM PLASMA DE GESTANTES POSITIVADAS POR COVID-19

DAGUANO, Jose Antonio Mendonca ¹; BIGNARDI, Paulo Roberto ³; OLIVEIRA, Carlos Eduardo Coral De ³; FERREIRA, Felipe Candido ³; STIPP, Aline Tancler ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina – Câmpus Londrina
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: A lactato desidrogenase (LDH) desempenha um papel crucial na conversão de piruvato em lactato durante a fermentação lática, especialmente em condições anaeróbicas ou em células sem mitocôndrias, como os eritrócitos. Na fisiopatologia da COVID-19, a lesão celular resulta na liberação de LDH na circulação, tornando-se um marcador de comprometimento tecidual. Este estudo investigou a relação entre os níveis de LDH e a infecção por SARS-CoV-2 em gestantes, partindo da hipótese de que a infecção aumentaria os níveis de LDH devido à morte celular. OBJETIVOS: O objetivo geral foi medir os danos teciduais em gestantes com COVID-19 utilizando a dosagem de LDH, especificamente analisando essa relação. Foram coletadas 122 amostras de soro de gestantes (39 positivas e 83 negativas para COVID-19). MATERIAIS E MÉTODO: Utilizou-se a metodologia Cinético-UV (Piruvato-Lactato) com o kit Gold Analisa para determinar os níveis de LDH, resultando em 117 amostras válidas após controle de qualidade. RESULTADOS: Os resultados revelaram uma média de LDH de 83,97 em gestantes positivas para COVID-19 e 203,90 em gestantes negativas. Esses achados foram contrários à expectativa inicial de níveis mais elevados em pacientes com COVID-19 devido à fisiopatologia da doença. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Na conclusão, os resultados surpreenderam ao mostrar que gestantes sem histórico de COVID-19 durante a gestação apresentaram níveis médios mais altos de LDH em comparação às gestantes positivas para o vírus. Isso contrasta com a expectativa baseada na fisiopatogenia da COVID-19, que sugere um aumento dos níveis de LDH em resposta à lesão celular induzida pelo vírus. Possíveis erros metodológicos, como o processo de congelamento e descongelamento das amostras, foram considerados como causa dessa discrepância. Este estudo não apenas destaca as complexidades na interpretação dos marcadores bioquímicos em contextos clínicos específicos, como também reforça a necessidade contínua de pesquisa para melhorar as práticas laboratoriais e expandir o conhecimento sobre as repercussões da COVID-19 na saúde materna e fetal.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Lactato Desidrogenase (LDH); 2. COVID-19; 3. Gestantes; 4. Danos teciduais; 5. Cinético-UV.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.