ANÁLISE CINEMÁTICA DO EQUILÍBRIO DE IDOSOS ATIVOS E INATIVOS FISICAMENTE

INTRODUÇÃO: A população mundial está envelhecendo mais e em maiores proporções, entretanto os níveis de inatividade física e a prevalência de doenças e quedas está cada vez mais presente no cotidiano dos idosos. Relacionar o controle do centro de massa com os níveis de atividade física praticados por idosos tem se mostrado cada vez mais importante para compreender os impactos da atividade física na autonomia dos idosos. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo comparar o nível de atividade física (AF) de idosos, com sua capacidade de resposta a uma perturbação no centro de massa (CM). MATERIAIS E MÉTODO: A amostra foi composta por 17 idosos, com média de idade de 67,2 ± 4,0 anos, com os níveis de atividade física determinados através do questionário IPAQ-SF. Para análise cinemática, foi avaliado o deslocamento do centro de massa, dado por um marcador posicionado na pelve, após perturbações no equilíbrio. Para as perturbações no equilíbrio foram aplicadas cargas de tração na região da pelve, e após o comando do pesquisador, a carga era liberada, gerando um desequilíbrio no participante. Para captura do movimento, foi utilizado o sistema Optitrack. RESULTADOS: Os resultados indicaram que 47% dos participantes apresentaram níveis moderados de atividade física, 27% níveis altos e 23,5% níveis baixos/insuficientes. Apesar da ausência de significância estatística na relação entre deslocamento do CM e nível de AF, observou-se que indivíduos com menores níveis de atividade física apresentaram piores respostas às perturbações pré processo de fadiga. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a prática regular de atividade física pode contribuir para um melhor equilíbrio e resistência à fadiga, reforçando a importância de promover um envelhecimento ativo

PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento; Atividade Física; Equilíbrio; Cinemática