Logo PUCPR

TEORIA DA SINGULARIDADE TECNOLÓGICA: UMA ANÁLISE DOS RISCOS PARA A CONDIÇÃO HUMANA

KUREKI, Yuri ¹; CANDIOTTO, Kleber Bez Birolo ²
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: À medida que o uso da Inteligência Artificial (IA) é ampliado nos diversos setores da existência humana, tornando-se presente nas mais comuns formas de vida das pessoas, fortifica-se também a pergunta – e o consequente temor – sobre quando a singularidade, isto é, a superioridade da IA sobre os humanos irá ocorrer. OBJETIVOS: analisar os argumentos da teoria da singularidade tecnológica, propostos pelos autores Ray Kurzweil e Max Tagmark e tecer uma crítica a seus possíveis equívocos em relação ao comprometimento da condição humana. MATERIAIS E MÉTODO: Esse estudo é de natureza teórica cuja metodologia consiste em uma revisão de literatura acerca da teoria da singularidade tecnológica, consultado as obras: A singularidade está próxima: quando os humanos transcendem a biologia (2018) e Vida 3.0: o ser humano na era da Inteligência Artificial (2020). Valeu-se, ainda, para estabelecer a crítica, a análise do texto The Extended Mind, de Charlmes e Cark, além da consulta em bases de dados para coletar matérias que versassem acerca do tema da pesquisa. RESULTADOS: Contemplou-se que existem distintos meios para se compreender a teoria da singularidade tecnológica, de modo que é importante destacar que a suposta fusão entre homem e máquina, bem como a ideia de que os avanços tecnocientíficos nos levarão a uma situação potencialmente catastrófica, não são enunciados novos. As narrativas sobre a superação do humano remontam a um passado espalhado por diferentes culturas, suscitando interesse e temor desde tempos imemoriais CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim, Compreendeu-se que para além do problema da singularidade ou de uma vida 3.0, e a suposta superação dos humanos pelo máquina, a IA nos leva a desafios muito mais urgentes. Projeções como as de Kurzwel e Tegmark, embora possíveis, podem nos desviar dos problemas presentes que o uso crescente de tecnologia pode acarretar, como a crescente dependência dos humanos a IA. Essa, pelo contrário, trata-se de uma poderosa ferramenta cognitiva que, sem uma devida educação para seu uso adequado, faz com que o sistema cognitivo gradativamente diminua a participação da mente na tomada de decisão, instituindo um humano artificializado.

PALAVRAS-CHAVE: Singularidade tecnológica; Inteligência Artificial; Cognição estendida

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.