DESAFIOS PARA MANTER PRÁTICAS ÁGEIS EM PROGRAMAS DE MELHORIA DE PROCESSOS DE SOFTWARE APÓS A AVALIAÇÃO: ESTUDOS DE CASO NO APL DE SOFTWARE DO PARANÁ
INTRODUÇÃO: Modelos de Melhoria de Processos de Software (SPI), como o CMMI-DEV e a norma ISO/IEC, foram criados para aumentar a produtividade das empresas de TI. No entanto, a ascensão de métodos ágeis, como Scrum e Extreme Programming (XP), destaca a necessidade de adaptar práticas ágeis às exigências dos modelos de maturidade e aos desafios do mercado. OBJETIVOS: Compreender os desafios das empresas na utilização de práticas ágeis em programas de melhoria de processos de software. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa será qualitativa e descretiva, usando o Estudo de Caso, com base nos procedimentos de Yin (2017), incluindo entrevistas semiestruturadas e análise de dados com Atlas.ti. RESULTADOS: Foram realizadas seis entrevistas em duas empresas. A continuidade das práticas ágeis está associada a ganhos em eficiência e qualidade, além de promover uma cultura colaborativa. No entanto, a adoção pode aumentar a complexidade dos projetos. O abandono de práticas ágeis foi observado em uma empresa devido à introdução de burocracia excessiva e à inadequação das ferramentas recomendadas pelo consultor. Essas descobertas indicam a necessidade de equilibrar a integração das práticas ágeis com os processos dos modelos de maturidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A continuidade ou abandono das práticas ágeis nas empresas está ligado à percepção de seus benefícios e desafios. Empresas que mantêm práticas ágeis frequentemente experimentam melhorias em eficiência, produtividade e uma cultura colaborativa. O abandono ocorre quando modelos de maturidade resultam em burocracia excessiva e conflitos com a flexibilidade das práticas ágeis. A chave para a continuidade é adaptar as práticas ágeis para complementar os processos dos modelos de maturidade.
PALAVRAS-CHAVE: 1. Avaliação de Maturidade MPS.BR.; 2. Práticas Ágeis; 3. Abandono; 4. Continuidade;