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EFEITOS DO CAPITALISMO NO SUL GLOBAL EM UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL

GIACOMITTI, Beatriz Lang ¹; ROSSI, Amelia Do Carmo Sampaio ²
Colégio do(a) estudante: Colégio Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes
Supervisor(a): Ana Paula Lang Martins Madi
Curso do(a) Orientador(a): Direito – Escola de Direito – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Introdução. Os estudos sobre colonialidade e decolonialidade oferecem uma crítica profunda às estruturas persistentes de poder e conhecimento estabelecidas durante os períodos coloniais e mantidas na contemporaneidade. Neste viés a expropriação territorial durante os períodos coloniais não se limitou ao simples controle concreto do território, mas também estabeleceu estruturas econômicas e sociais que perpetuam a dependência e a marginalização das nações periféricas no sistema global capitalista. OBJETIVOS: Objetivos. O objetivo da presente pesquisa é a necessária compreensão do papel que desempenhou e ainda desempenha o sistema econômico na permanência das relações de subordinação e das exclusões próprias da continuidade e desenvolvimento das relações de colonialidade, instrumentalizadas por um padrão colonial de poder capitalista. MATERIAIS E MÉTODO: Materiais e Método. Utilizando-se do método dedutivo com a instrumentalização de uma revisão bibliográfica, procurou-se refletir, com base nos artigos lidos, sobre a noção da colonialidade, que mesmo após a extinção do colonialismo, acaba perpetuando estruturas de poder e dominação que são efetuadas pelos mecanismos do capitalismo moderno. RESULTADOS: Resultados parciais. Até o momento a pesquisa aponta para o fato de que o sul global ainda hoje sofre as consequências da colonialidade produzida pelo padrão capitalista de poder e da invenção e interseccionalidade das categorias raça, gênero e classe, construídas e desenvolvidas para subalternizar, hierarquizar e explorar o outro, o não- branco, as mulheres e a natureza, até o momento atual.O conceito de colonialidade parte do pressuposto do fim do colonialismo histórico, ou seja, o fim do colonialismo como regime econômico, como modo de organização da sociedade, do ponto de vista econômico-político-social, não significa o fim das soluções coloniais, não significa também o fim das práticas coloniais, pois a partir do momento que uma estrutura como essa foi montada, e que organizou a sociedade de uma dada maneira, ocorre uma interferência muito forte na organização do espaço, na composição da forma como o imaginário social desse povo é constituído, determinando que essas estruturas de poder e subordinação passaram a ser reproduzidas pelos mecanismos do sistema-mundo capitalista colonial-moderno. CONSIDERAÇÕES FINAIS: em andamento

PALAVRAS-CHAVE: capitalismo; globalização; colonialidade; construção da ideia de raça

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC Jr.