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ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIPROLIFERATIVA DO PRÓPOLIS DA ABELHA NATIVA “TUBI” SOBRE CÉLULAS DE NEUROBLASTOMA

KUHNEN, Fernanda Rodrigues ¹; SIMONS, Simone Michaela ³; ESPOSITO, Selene Elifio ²
Curso do(a) Estudante: Ciências Biológicas – Bacharelado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Biológicas – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A própolis é um produto complexo derivado de resinas, pólen, secreções orais das abelhas e demais elementos naturais, como aqueles derivados do solo. Tem, portanto, uma constituição variada de acordo com o local das colmeias, devido à alta diversidade de flores visitadas pelas abelha. Os metabólitos secundários da plantas, como compostos fenólicos e terpenoides estão dentre os componentes majoritários. Estas substâncias são apontadas como responsáveis pelas ações antioxidante, imunomoduladora, antimicrobiana atribuídas à própolis. Tais propriedades podem ser favoráveis à terapia antitumoral, como atribuída por alguns autores. O neuroblastoma (NB) é o tumor sólido extracraniano maligno com maior ocorrência na infância, é a primeira causa de morte por câncer em crianças com idade entre um e cinco anos. OBJETIVOS: Identificar e caracterizar o potencial antioxidante do extrato etanólico da própolis bruta produzida pela espécie Scaptotrigona aff. Postica e seu efeito na proliferação das células de linhagem de NB. MATERIAIS E MÉTODO: A própolis foi triturada em um almofariz e pistilo, pela adição de nitrogênio líquido. O pó resultante foi transferido para dois recipientes e misturado com etanol 96%, na proporção de 1:10 para preparação do extrato etanólico de própolis (EEP). As células de NB foram submetidas ao tratamento com os extratos por 48 horas, e sua viabilidade foi investigada pelos métodos de azul de metileno e dosagem de LDH. O potencial antioxidante foi medido por citometria de fluxo pela marcação das células com as sondas JC-1, que mede o potencial da membrana mitocondrial (ΔΨm), e DCFH-DA, que avalia o teor de peróxido de hidrogênio intracelular. Os resultados foram analisados utilizando o software GraphPad Prism versão 9.3. RESULTADOS: O EEP foi citotóxico, diminuindo a viabilidade celular nas concentrações 400 e 200 µg/ml. Não houve alteração nos níveis de peróxido de hidrogênio, quando comparado com o grupo controle sem tratamento, mas verificou-se aumento do ΔΨm. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O EEPc gerou atividades citotóxicas nas células de NB. Mostrou ainda alterações no ensaio de ΔΨm, aumentando o seu potencial de membrana mitocondrial. Entretanto, não foi encontrado resposta antioxidante nos ensaios de ROS.

PALAVRAS-CHAVE: Própolis; Neuroblasotoma; Proliferação celular; Composto Antitumoral

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária Inclusão Social no programa PIBIC.