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ATIVIDADE APOPTÓTICA DA PRÓPOLIS DA ABELHA NATIVA “TUBI” SOBRE CÉLULAS DE NEUROBLASTOMA

GOTTEMS, Gabriel Kobaça ¹; SIMONS, Simone Michaela ³; ESPOSITO, Selene Elifio ²
Curso do(a) Estudante: Ciências Biológicas – Bacharelado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Biológicas – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A própolis é um produto de origem natural amplamente utilizado devido as propriedades terapêuticas e potencial farmacológico diverso, incluindo ação anti-inflamatória, antifúngica, e antibacteriana. Seu potencial como agente antitumoral também tem sido proposta por alguns grupos de pesquisa. O neuroblastoma (NB) é um tumor sólido, que afeta principalmente crianças com menos de 5 anos de idade e que apresenta grande heterogeneidade clínica, dificultando o tratamento nos casos mais graves. OBJETIVOS: O presente plano de estudo visa identificar e caracterizar o potencial do extrato aquoso da própolis bruta produzida pela espécie Scaptotrigona aff. postica na indução da apoptose em células de linhagem de neuroblastoma e outros tipos tumorais. MATERIAIS E MÉTODO: O extrato bruto aquoso (EAP), foi caracterizado quanto à dosagem de compostos fenólicos, flavonoides por métodos colorimétricos. O teor de proteínas foi calculado a partir do percentual de nitrogênio amoniacal. O efeito citotóxico foi avaliado em células de neuroblastoma (SH-SY5Y) e das linhagens HFF-1 (fibroblastos; não tumoral), HT-29 (câncer colorretal) e SK-MEL-28 (melanoma). As células foram submetidas ao tratamento com o EAP durante 48 horas e a viabilidade foi avaliada pelo ensaio de azul de metileno com leitura em uma leitora de microplacas a partir da leitura da absorbância em (630 nm). RESULTADOS: O EAP apresentou 14 µg/ml de compostos fenólicos e 27 µg/ml de flavonoides. Não foram encontrados concentrações detectáveis de proteínas, pelo método utilizado. Nos ensaios de citotoxicidade, o EAP não mostrou especificidade para as células de neuroblastoma ou de outros tipos de tumores, assim como para a linhagem não-tumoral. Concentrações acima de 25 µg/ml foram citotóxicas para os fibroblastos, mas não para as células tumorais, indicando que o extrato nas condições de preparação não é seguro para ser proposto como agente antitumoral. Por essa razão, os ensaios de apoptose não foram realizados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O EAP apresentou atividade citotóxica em células não tumorais e baixa ação sobre células tumorais.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Abelha; 2. Própolis; 3. Câncer; 4. Neuroblastoma; 5. Antitumoral.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.