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USO DE MELATONINA ENTRE OS ESTUDANTES DE MEDICINA

TANAKA, Yasmim Yukari Nagaki ¹; DOMBROWSKI, Patricia Andreia ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Ciências Biológicas – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento da população e o aumento do fluxo de informações pelos meios de comunicação, vem crescendo cada vez mais o número de pessoas que optam pela suplementação de hormônios, vitaminas, entre outros. Entretanto, o uso dessas substâncias vem também acompanhado de práticas como a automedicação, que, ao dispensar a avaliação individualizada por um profissional capacitado, pode provocar diversos riscos à saúde. OBJETIVOS: Investigar se os alunos dos 2º ao 5º períodos do Curso de Medicina de uma Universidade particular da cidade de Curitiba realizam suplementação de melatonina e/ou conhecem seus benefícios. MATERIAIS E MÉTODO: O estudo foi desenvolvido através de pesquisa qualitativa e quantitativa ao longo de 12 meses. Os participantes foram acadêmicos voluntários do 2º ao 5º período de Medicina, sendo o contingente de 59 indivíduos (n=59). Foi realizada uma revisão da literatura entre agosto a outubro de 2023, seguida da aplicação de questionário on-line aos participantes no período de outubro a dezembro de 2023, a respeito do uso de melatonina e hábitos de vida dos voluntários. Na terceira etapa do projeto, os dados gerados a partir do formulário foram compilados em gráficos e tabelas, a fim de facilitar a análise e discussão dos resultados obtidos. RESULTADOS: Dentre os entrevistados, 61% já havia realizado suplementação de melatonina; destes, somente 30% referiram avaliação de um especialista antes de iniciar o uso. Ainda, 9% relataram o uso de doses diárias acima do limite estabelecido pela Anvisa (0,21mg), sendo que 82% não souberam informar a dose suplementada, 22% afirmaram já terem utilizado outros fármacos indutores do sono, sendo que destes, 25% fizeram o uso sem prescrição por um profissional da saúde, e 22% relataram o compartilhamento dos fármacos com outras pessoas. Apesar disso, 88% dos participantes afirmaram ter ciência a respeito do risco de práticas como a automedicação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de, em diversos contextos econômicos e sociais, a falta de informações ser um dos fatores que mais contribui para a manutenção da automedicação, no presente estudo, 88% dos participantes afirmaram ter ciência dos riscos envolvidos, o que indica que, na população estudada, outros fatores além deste contribuem para que a prática permaneça frequente entre os estudantes de Medicina.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Melatonina; 2. Estudantes de Medicina; 3. Suplementos Nutricionais; 4. Automedicação; 5. Sono.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária Inclusão Social no programa PIBIC.